segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O jogo do tri-hexa

Goiás 0x1 SPFC
7.dez.2008, 17h
Brasileirão 2008
Beberrão (DF)


Sinceramente, depois de ouvir tanto de Paulo Baier e Hélio dos Anjos, eu pensei que o Goiás fosse se superar para tentar derrotar o São Paulo. Mas o Goiás foi o Goiás de sempre, e o São Paulo foi o São Paulo de sempre; com isso, só havia um resultado possível e justo: vitória tricolor.

O São Paulo entrou em campo diferente do último jogo, com aquele vigor e aquela vontade que foram suas principais armas. Após suspense para a escalação, o time veio como todo mundo esperava: Rogério Ceni, Rodrigo, André Dias e Miranda; Joílson, Ricky, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto e Borges. E jogou como a gente queria -- marcando em cima, sem dar espaço para o adversário, que passou a partida inteira oprimido em seu campo defensivo.

Os cruzamentos de Jorge Wagner vinham com muito perigo, mas a primeira chance real de gol veio com um chute, do próprio Jorge Wagner, bem defendido por Harley. Mas antes, para não dizer que não falamos dos outros, o Goiás teve a primeira de suas duas chances de gol, com um cruzamento perigoso, rasteiro, que Paulo Baier não conseguiu completar para a rede (depois ainda dizem que, se é Baier, é bom...).

O São Paulo continuou pressionando e teve duas faltas perigosíssimas, de dentro da meia-lua, para bater. Rogério foi para a primeira, Harley defendeu, mas o rebote sobrou para Hugo, que encheu o pé, mas sem direção. Ou melhor, na direção de Borges, que empurrou para a rede. Impedido? Impedido. Mas e daí? O São Paulo precisava só empatar, de forma que o gol veio apenas para premiar o melhor time em campo, mas não para definir o campeonato. Nada mais justo.

No segundo tempo, o mesmo roteiro se repetiu. Paulo Baier anulado em campo, sob a marcação ferrenha de Ricky, e o Sâo Paulo pressionando. Harley fez ainda duas defesas espetaculares, em chutes à queima-roupa de Hugo e Borges. Dagoberto aproveitou um dos rebotes, tirou do goleiro e carimbou a trave. Mas a bola não voltaria a entrar.

Ah, o Goiás teve uma chancezinha também no segundo tempo. Cruzamento pelo alto e cabeçada que Rogério, no meio do gol, espalmou para escanteio sem grandes dificuldades.

Enquanto isso, o Grêmio... bem, pouco importa. Ganhamos o nosso jogo, acabamos com a maldição do tri e mais uma vez mostramos quem é que manda nessa birosca. E, com todo respeito à equipe gaúcha, desta vez o Imortal nadou, nadou, nadou e morreu na praia...

Um comentário:

Mário Júnior disse...

Eu imaginei que fosse terminar em 0x0. Errei por 1 gol.

Mas acertei numa coisa: o gol do título foi do Borges.

Se não ficou sendo o do empate contra o Fluminense, foi este contra o Goiás! \o/