quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Abosta, novo reforço do Curíntia

Mais uma charge da Imprensa São-Paulina. Com vocês, Abosta!!!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Grupo da Libertadores e o Império Contra-Ataca








O Desenho de 2008 começa a ser traçado com a definição dos grupos da Copa Santander Libertadores. O grupo tricolor parece ser o mais "fácil" entre os brasileiros. Vamos ver se dessa vez conseguimos ser o primeiro colocado no geral para conseguir as vantagens na fase do mata-mata.




Grupo 7

São Paulo
Deportivo Luqueño(Par)
Atlético Nacional (Col)
Chicó FC (Col) ou Audax Italiano(Chi)


O SPFC é favoritíssimo ao primeiro lugar do grupo, mas é preciso atenção. São times de países com uma certa tradição em Libertadores, não possui nenhum venezuelano ou boliviano. Destaque vai para a tradição do Atlético Nacional e a possível revanche contra o "poderoso" Audax Italiano!


Império Contra-Ataca:

Imperador é Tricolor! Que reforço ein!? Mesmo que seja por 6 meses é um centroavante nato e tem tudo para dar certo no SPFC! Enfim, um belo presente de natal para nós. Agora só falta um camisa 10 Juvenal! Um meia armador!!! Aí estaremos prontos para o Tetra!
O São Paulo precisa se blindar contra tentativas de ataque da imprensa de "outros times" que tentarão criar um clima em cima de Rogério Ceni x Adriano. Polêmica: qual a maior estrela? Enfim, é preciso lidar muito bem com isso e ambos se unirem! O SPFC vive a monarquia do Rei Rogério, mas por 6 meses teremos um reinado conjunto e espero muito vitorioso!


Saudações Tricolores de Natal! E seja bem vindo Imperador! Que também é a cara do Scooby-doo!

Quem é Acosta? Imperador é Tricolor!


Deu no Globoesporte.com: Gilmar Rinaldi, empresário de Adriano, foi à Itália e arrancou liberação da Internazionale para que ele jogue no Tricolor do Morumbi durante o primeiro semestre de 2008. É mole ou quer mais? Falta acertar alguns detalhes, mas o Imperador vai mesmo vestir o manto sagrado no ano que vem!

E tem gente que diz que a gente perdeu o Abosta pro Curíntia... Perdemos porque não quisemos, é óbvio!

Penta, o DVD

Aproveitando a espera pelo sorteio dos grupos da Libertadores 2008, faço uma resenha do último lançamento em DVD do São Paulo. Produzido pela Bossa Nova Films, numa parceria entre o Tricolor e o diário "Lance", "Penta" relata, de forma bastante original, a saga da conquista do Campeonato Brasileiro de 2007.

É o primeiro lançamento do gênero que eu vi fugir do "feijão-com-arroz" desse tipo de produto; mais que uma coletânea de gols, melhores lances e partidas completas, "Penta" traz o foco da conquista para o lado menos observado: os torcedores.

O enredo é bem simples. Ao longo das rodadas que antecederam a conquista do certame, acompanhamos torcedores de várias partes do Brasil em sua vibração tricolor. Contra o Figueirense, um casamento tricolor. Na partida contra o Inter-RS, encontramos uma dupla de gaúchos são-paulinos; contra o Flamengo, no Rio, dois cariocas torcendo pelo São Paulo (nem sabia que existia isso!). Em São Paulo, uma família humilde vai torcer pelo Tricolor, contra o Curíntia (numa tentativa de desmascarar a farsa de que só o rival seria "o time dos pobres"). Em Pernambuco, dois arretados torcedores do São Paulo, contra o Sport. Uma velhinha torcedora acompanha ao jogo contra o Fluminense pela TV. E do interior de São Paulo, da roça mesmo, vem mais um torcedor. Quase todos esses personagens se encontram no Morumbi na "final", contra o América-RN.

Bem sacado. O vídeo tem momentos engraçados, momentos emocionantes e transmite bem a sensação de que a paixão pelo São Paulo não respeita fronteiras municipais ou estaduais.

As histórias dos torcedores são naturalmente intercaladas com as histórias dos jogos. Curiosidade: entre as partidas "narradas" no DVD, em duas delas nós perdemos. Contra o Flamengo, no Rio, e contra o Curíntia, aqui. Um pouco frustrante, num vídeo que supostamente deveria exaltar a glória tricolor. Por um lado, fica a mensagem de que a torcida reage tão bem às derrotas quanto às vitórias. De outro, sobra a sensação de que a idéia do DVD surgiu meio às pressas, e os produtores não estavam dispostos a "perder" personagens, cortando os jogos dos quais eles foram "protagonistas".

Esse é o lado ruim. Houve muitos jogos interessantes (e importantes), que mereciam estar no DVD, e não estão -- provavelmente porque não havia "conteúdo" de torcedor para acompanhá-los. O jogo do fim do primeiro turno contra o Botafogo, por exemplo, merecia figurar, só para citar um.

Em compensação, o formato é muito interessante e faz por onde suprir essas deficiências. As imagens dos jogos são, em geral, muito boas e foram produzidas para o filme -- há algum material cedido pela Globo, mas é pouca coisa. Ao terminar de ver o DVD, fica uma sensação muito boa de ser são-paulino (o vídeo conclui com uma cena bem tocante, e nada futebolística, de Rogério Ceni, que vale muito a pena)!

Está na cara que o vídeo foi produzido não só para contentar os torcedores do São Paulo mas também para arrebatar novos fãs do clube mais poderoso do Brasil.

Hmm, agora, algumas críticas -- em jargão de reviewer profissa de DVD.

A autoração é ruim. O filme é todo em "widescreen", mas sem o formato anamórfico, o que atrapalha quem tem televisão em formato 16x9 e pluga seu aparelho com as saídas de imagem de melhor qualidade (RGB ou HDMI). (Quem tem TV de tubo tradicional não vai ver nada disso.)

Há também uma diferença de volume do som entre o vídeo e o menu, que incomoda. (Essa até quem tem televisor da época da Copa de 1970 vai sentir.) E o formato de tela dos extras também oscila, obrigando os que têm TV widescreen a ficar reconfigurando o aparelho o tempo todo.

Aliás, uma palavrinha sobre os extras: além da manjada festa dos jogadores, esse material contém entrevistas MUITO BOAS e INÉDITAS com Muricy Ramalho e Juvenal Juvêncio, um segmento interessante com o Julio Casares (diretor de marketing) e imagens que eu ainda não tinha visto do projeto de reforma do Morumbi para 2014.

No final das contas, e apesar dos defeitos, "Penta" mostra que o Tricolor está no caminho certo para produzir filmes com cada vez mais qualidade e criatividade para sua entusiasmada torcida. Alguém aí vai comprar o da Libertadores 2008? :-)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Milan no topo do mundo



No primeiro tempo, eu fiquei surpreso com o futebol corajoso apresentado pelo Boca Juniors, diante dos craques milaneses. Depois de assistir ao São Paulo e ao Internacional praticando um futebol sobremaneira defensivo nas edições anteriores da final da Copa do Mundo de Clubes, vi um Boca ofensivo, com coragem e vontade de ganhar. O primeiro tempo terminou 1x1, e eu pensei comigo mesmo que era essa a atitude que eu gostaria de ver no Tricolor, quiçá na final de 2008.

No segundo tempo, mudei de idéia. Com jogadas inspiradíssimas do ex-são-paulino Kaká, o AC Milan atropelou o Boca. Não tanto com domínio da partida, mas com precisão. A rigor, o Boca deu um chute a mais no gol que o Milan no jogo, e a posse de bola foi praticamente igual para as duas equipes. Mas Kaká, Seedorf, Inzhaghi e cia., quando chegavam, chegavam para valer. O Milan deu sorte e, num pequeno bate-rebate na área, fez 2x1. No terceiro, bela jogada individual de Kaká, e um frangasso do goleirão xeneize. No 4x1, incrível troca de passes dos milaneses, selando a sorte da partida.

O Boca ainda acharia um golzinho e quase faria um terceiro, com um petardo de fora da área desferido por Ibarra, mas o placar ficou mesmo em 4x2, e o Milan sagrou-se o campeão dos campeões mundiais -- o único com quatro conquistas dessa natureza no currículo.

Claro que o nosso Tricolor vai buscar no ano que vem e igualar o feito milanês, mas uma coisa que já faz pensar: devemos encarar de frente, como fez o Boca, e correr o risco de apanhar dos europeus? Ou será que é melhor mesmo contar com a inspiração defensiva e ofensiva de um Mineiro para segurar a onda até o juiz apitar o fim do jogo?

Teremos tempo para refletir, durante essa entressafra do futebol. O São Paulo começa a temporada no dia 16 de janeiro, em partida válida pelo Campeonato Paulista. Ainda não sabemos exatamente com que time, mas parece que o Imperador vai mesmo virar reforço tricolor...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Especulações e Milan na Final

Saudações tricolores!

Especulações: Ontem á noite, Juca Kfouri postou em seu blog que o chileno Valdívia estaria acertado com o SPFC. Olha, sem querer criticar mas na hora em que eu li, sabia que se acontecesse eu iria comer meu chapéu. Pouco mais de 20 minutos depois, o jornalista tirou o dele da reta falando que alguém estaria mentindo... Ele pode ser respeitado pela sua carreira, mas isso foi um dos maiores absurdos que eu já vi, até capa do UOL foi... Um tiro no pé. Barriga total.

Obs: Se viesse seria uma contratação e tanto, mas não iremos nos iludir.

AC Milan 1 x 0 Urawa Red Diamonds: Quase aconteceu uma zebra histórica e foi por pouco viu? O jogo foi equilibradíssimo e os italianos mostraram que estão sim bem preocupados com o Mundial de Clubes. Farão com certeza uma grande final com o Boca definindo o primeiro tetra mundial. Uma pena né? mas será um jogão. Ah, pra variar o Milan foi "Kaká e + 10".

Hasta la vista!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A primeira baixa

Breno, como já se desconfiava há tempos, foi mesmo para o Bayern de Munique. Ao São Paulo caberão R$ 22 milhões, mais a tarefa de recompor a defesa. Juninho, ex-Botafogo, foi contratado para isso. Será que segura a onda?

Enquanto isso, no Japão...

Torci. Torci muito pelo esforçado Etoile Sportive du Sahel. Quase deu. Mas não deu. Com um resultado magrinho, por 1x0, o Boca Juniors é o primeiro finalista da Copa do Mundo de Clubes. Mais uma vez, a superioridade sul-americana foi confirmada no torneio. Resta saber se a européia também será. O AC Milan enfrenta o Urawa Red Diamonds. Minha dúvida é: para quem torcer? O jogo pelo jogo, claro que seria pelo Urawa. Mas será que é uma boa entregar o mundial de bandeja para o Boca? Ou dá para torcer para o Urawa ser campeão do mundo? Se for, estraga o torneio? E o título do Curíntia?

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Para não rir só da galinhada

Leio hoje na "Folha de S.Paulo" que o projeto de reforma do Estádio Palestra Itália, feito em parceria com a W.Torres Engenharia e a Amsterdam Arena, fará com que o Palmeiras tenha de pagar aluguel para jogar no próprio estádio! Tudo isso só para tentar fazer sombra ao Morumbi na Copa de 2014. Até onde vai o espírito-de-porco, hein?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Os diamantes são vermelhos

No primeiro jogo que eu de fato *vi* desta Copa do Mundo de Clubes, o Urawa Red Diamonds ganhou, com méritos, do Sepahan, por 3 a 1. Ninguém jogou um futebol espetacular, mas os japoneses me pareceram mais arrumadinhos -- e a torcida presente sempre ajuda.

Claro que nada disso deve atrapalhar os planos do AC Milan de ir para a final, mas torcer é de graça...

domingo, 9 de dezembro de 2007

Mundial de Clubes: Desprezo = 0x1

E foi assim a eliminação precoce do Pachuca no Mundial de Clubes. Quase que inacreditável, o gol foi quase um feito pelo Gabiru ano passado. Desde o início da partida o Pachuca controlou as ações, durante todo o jogo teve 65% da posse de bola e a maioria dos chutes a gol. O Etoile du Sahel foi um time esforçado e que fatalmente já fez seu milagre na competição. Não temo errar em afirmar que o Boca está na final do Mundial de Clubes. Por um lado foi divertido ver a vitória aos 38 do 2o tempo do time africano, o técnico do Pachuca parecia não acreditar. Afinal, o "mongo" deixou o melhor jogador do time no banco, o camisa 10 articulador e deu no que deu.
Etoile 1 x 0 Pachuca. Com um chute quase impossível de entrar, entrou com um leve desvioem um momento que o Etoile não atacava mais. E a empáfia novamente foi derrotada e afundada com o desprezo junto. Os africanos comemoraram como um título, e tenho que dizer que nesse jogo não faltou torcida no estádio, dos dois times. Mas o cântico do Etoile "Allez Allez... Allez Etoile" era o mais ouvido.

Agora resta ao Urawa Red Diamonds derrubar o Sepahan do Irã e pegar o Milan. Porque na minha opinião, o Boca já está na final.

E o Pachuca escreveu uma das páginas mais vergonhosas da sua história.

Ps: Ô técnico burro viu...

Pachuca Tchuchuca

Não passou das quartas-de-final a participação do Pachuca na Copa do Mundo de Clubes da Fifa. No meio da madrugada, enquanto eu dormia, os mexicanos conseguiram uma façanha: perder para o Etoile Sportive du Sahel, da Tunísia! 1x0. Na primeira imagem, achei que era mais um peru para a coleção deste Mundial. Mas não, a bola desviou no zagueiro e enganou o goleiro.

Moral da história: tenho que trocar de time, porque o Boca já está na final. Por enquanto, sigo meu irmão e passo a vestir a camisa do Urawa Red Diamonds, do Japão. Depois, vou ter de virar milanês mesmo.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Curíntia... Curíntia, minha piada...

Rumo à Série C.

É o que declarou, nas entrelinhas, o presidente do Curíntia, Andrés Sanchez, nesta reportagem da "Folha de S.Paulo" (só para assinantes UOL/Folha).

O re-rebaixamento faz parte do mais novo plano infalível de marketing da galinhada, preparado pelo Nizan Guanaes (em parceria com o Cebolinha, é o que ouço nos bastidores). É o mesmo cara que fez a campanha presidencial do Serra contra o Lula (básico, perdeu).

Não acredita? Bem, acompanhem comigo, com base no que diz o Sr. Cara-de-Areia-Mijada.

Para ele, o Curíntia fez um ótimo negócio ao ir para a Série B -- Sanchez diz que a visibilidade do time aumentou com a "transferência" e quer até renegociar (para cima) os contratos com os patrocinadores.

Ao mesmo tempo, o Curíntia diz que não pretende passar mais de um ano nesse lucrativo mercado da Série B. Pelo visto, vai procurar algo ainda mais lucrativo. E como a Série A já perde nesse quesito (sempre segundo a brilhante diretoria do Curíntia), a única resposta é a Série C.

Ah, e tem mais: fontes ligadas ao clube confirmam que o planejamento de longo prazo prevê o Curíntia na Série Z até 2012.

Vai, agora separa o que é piada do que é verdade.

Juninho no São Paulo

O Muricy passou boa parte de 2007 dizendo que o time que estava jogando mais bonito era o Botafogo. Agora, o Tricolor está comprando meio time deles. Faz sentido. Joílson já havia sido confirmado, e agora Juninho, zagueiro, aporta no Morumbi.

Até agora, parece bom. Mas o que mais tem me animado é que ninguém ainda foi embora. Claro que é cedo para dizer, então fiquemos com o pé atrás.

Pelada em Tóquio

Não vi o jogo -- apenas os gols -- do *clássico* entre Sepahan (do Irã) e Waitakere United (da Nova Zelândia). Mas só com isso já deu pra sentir o alto nível da prática do esporte bretão. Dois peruzões inacreditáveis. Enfim, como já havia declarado, meu time no certame é o Pachuca, que está na outra chave e joga na madrugada de amanhã.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

As piadas continuam

Enquanto ninguém tem nada com que se preocupar, a galinhada continua sofrendo com as piadinhas. Hoje ouvi várias ótimas, do melhor tipo, curtinhas.

A do antenado: Veja você, na época em que o Corinthians jogava na primeira divisão a televisão ainda era analógica...

A do observador atento: A torcida tanto empurrou, empurrou, empurrou... que caiu.

A do torcedor precavido: Gritos da galinhada no ano que vem...

- Oh Criciúma, pode esperar, a sua hora vai chegar!
- Não é mole não, os gaviões dominaram o Castelão!
- Ah, tenho certeza... o meu Timão vai golear o Fortaleza!
- Ei, você aí, cadê o Avaí? Cadê o Avaí?
- 1, 2, 3... Brasiliense é freguês!
- Chora Bahia imundo, o meu Timão é campeão do mundo!


A do estudioso:

- Qual a semelhança entre o time do Corinthians e um aluno da primeira série?
- Nenhum dos dois sabe ler direito, e no ano que vem vão para a segunda.

Enquanto isso, na Sala de Justiça...

O Tricolor Mais Querido do Mundo apresentou hoje, no maior estádio particular do mundo, uma nova linha de produtos do franchise são-paulino. São bichos de pelúcia com a camisa do São Paulo e, entre eles, o famoso Taz, da Warner. Desses, o mais interessante para mim é o lançamento do DVD da conquista do Brasileirão em 2006. Uma demonstração de que, para time campeão, não é tão difícil assim de fazer dinheiro...

E por falar em dinheiro...

O todo-poderoso Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esportes, empresa que domina as transmissões do futebol de elite no Brasil, fez palestra defendendo a volta do "mata-mata" no Brasileirão. (Leia mais aqui.)

O engraçado é a argumentação básica do sujeito: não, a torcida não gosta de pontos corridos. O campeonato neste ano só deu certo e teve aumento de 34% no público de um ano para outro por uma série de fatores externos. "Esse aumento é explicado essencialmente pelo conjunto de times de tradição significativa reunidos na Série A esse ano, no fenômeno de público do Flamengo e nas promoções de ingressos feita por uma empresa privada", disse.

Minha pergunta para ele, em forma de pergunta: E daí, cara-pálida? Tem alguma coisa surpreendente nesses três elementos?

Acho que é esperado que a Série A tenha muitos times de tradição. No ano que vem, será ainda maior essa presença, com a volta de equipes maiores, como Portuguesa, Coritiba e Vitória, e a saída de times de menor expressão, como América e Corinthians.

A torcida do Flamengo estar animada com o campeonato depende exclusivamente do desempenho do clube. Se eles continuarem trabalhando bem, a torcida vai estar lá. Se não trabalharem, os torcedores não irão -- não importa a fórmula de disputa.

Por último, a promoção da Nestlé. Sua existência deveria ser exaltada -- descobriram uma fórmula para beneficiar o futebol e fazer dinheiro ao mesmo tempo (a fórmula dos pontos corridos faz dinheiro, mas em detrimento do futebol). Qual é o problema?

Acho que está na hora de aceitarem que queremos ter um futebol sério no Brasil. E isso exige os pontos corridos. Espero que a CBF continue com a coragem necessária para bancar essa fórmula de disputa.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Levamos (quase) tudo

Na festa da CBF de ontem, apesar da torcida urubuzando (literalmente), não teve pra ninguém: nosso Tricolor faturou todos os prêmios a que tinha direito. Na seleção do Brasileirão, colocou 5 jogadores: Rogério Ceni, Breno, Miranda, Richarlyson e Hernanes. De quebra, nosso capitão faturou mais dois prêmios, como craque do campeonato eleito pela torcida e craque do campeonato eleito pelos especialistas. E Breno também levou o prêmio de revelação do campeonato. Quer mais?

Eu queria mais. Queria a taça das bolinhas, para esfregar na cara dos flamenguistas de plantão. Mas não teve. Não sei não, mas está com cara de que a CBF amarelou. Não entregou durante o torneio, não entregou na festa... vai entregar quando? Se bobear, manda por SEDEX. A idéia, pelo visto, é ser o mais discreto possível -- justamente o oposto do que nós gostaríamos.

Enfim, sexta-feira já tem jogo do Mundial de Clubes. Um time do Irã e outro da Nova Zelândia. Joooogããããooo de booolaaaaa...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

E que SEGUNDONA ein?!?

Saudações tricolores! Hoje é um dia de muita alegria para a maioria dos torcedores do país!

Apesar da mídia colocar como uma SEGUNDA muito triste, eu discordo e acho que ela é mais feliz do q triste? Afinal, tem mais gente contente... é uma questão matemática!

O mais divertido dessa história toda é ver Chico Lang, Marlene Matheus, Juarez Soares, Osmar de Oliveira... e tantos outros que torcem pelo time da Série B ficarem falando e ofendendo o glorioso São Paulo Futebol Clube. A inveja é taaaaanta, mas taaaaaaaanta... que a gente até ri quando vê...

Enfim, comemore torcedor, hoje é um dia histórico e que o ano de 2008 seja melhor ainda, mais divertido... quem sabe não rola uma queda pra Terceirona!?

hahaha Abraços e zoem seus amigos, pq eu já ganhei um jantar apostado.. e meu amigo vai me pagar numa SEGUNDA! kkkkkkkk

PS: Pena que a Megaloja do SPFC não vende a camisa do Goiás? tive que comprar em outro lugar kkkkkkkkkk

"Tira o Curíntia daí..."

O belo e ensolarado dia na capital paulista anunciava um momento de redenção para o futebol brasileiro. O Curíntia, time da roubalheira, da lavagem de dinheiro, do desvio de verbas, atual devedor de R$ 95 milhões, equipe vendida, campeã na tradição da picaretagem, caía para a segunda divisão do futebol nacional.

Que ninguém pense que houve conspiração para a derrocada dessa agremiação. Foi ruindade pura mesmo. E a elite do futebol nacional agradece pelo expurgo da sujeira na primeira divisão. Se quiser voltar um dia, as portas estarão abertas (que seria de nós batendo naquele timinho só uma vez por ano, no Paulistão?). Mas que a imundície fique do lado de fora.

E a taça das bolinhas?

Segundo tudo que foi dito até agora pela imprensa, é hoje, na festa da CBF no Rio de Janeiro, que o Tricolor levantará a famosa taça das bolinhas. Provavelmente, ocorrerá sob as vaias dos flamenguistas. Mas e daí? O São Paulo tem ótimo aproveitamento também fora de casa... ;-)

De olho no Japão

O que sobrou neste ano no mundo da bola é acompanhar o Mundial de Clubes da Fifa. Os dois favoritos são Boca Juniors e AC Milan, e ambos terão a chance de se colocar acima de todos os outros (inclusive nós, lamentavelmente) ao conquistar seu quarto título mundial. Até hoje, o recorde para todos os clubes do mundo é três.

A despeito das probabilidades, vou torcer para que continue assim. Meu time no Mundial, pelo menos até onde der, é o Pachuca, do México. Sí, se puede.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Cereja do Bolo Tricolor?!


Será que teremos um dia 02/12/2007 histórico com a queda de um dos times mais odiados da história do futebol! Um dos times que mais roubou e comprou juiz... que tem a maioria dos seus grandes títulos questionados! Finalmente, espero que dia 02 de dezembro seja o dia da justiça poética... e que Internacional, dê uma força pro Goiás em nome de 2005 e o Grêmio faça sua parte e jogue os gambás pra segundona!


Ps: terça e sexta pode alugar o Morumbi viu gambás?


hahahahaha aaaaaaah meu deus!


Vamos Goiás! Vamos Grêmio!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

São Paulo 2x2 Botafogo (boceje aqui)

Por conta de morte na família, não tive chance de ver direito o jogo do Tricolor neste domingo. Mas não perdi muito. O Tricolor entrou dormindo e tomou dois gols no primeiro tempo. Depois, com Aloísio e Richarlyson (ou seria Ricky?), empatou.

E aí, no final, o São Paulo levantou mais uma taça do Campeonato Brasileiro (esta a oficial da CBF), mas não a de bolinhas.

Enquanto isso, no Maracanã, o Flamengo comemorou, com 15 anos de atraso, seu pentacampeonato*. Teve até taça. Parecia um daqueles troféus que a gente compra pra campeonato de botão com os amigos. Oh boy.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Piada da semana

Enquanto esperamos as emoções (para os outros times) da rodada do fim de semana no Brasileirão, um pouco de humor involuntário para alegrar nossas vidas pentacampeãs nacionais.

Acreditam que o Curíntia voltou a falar de construir um estádio próprio? Pois é. A reportagem que li, muito apropriadamente, foi escrita pelo repórter Marcel Rizzo (link aqui). Morri de rir mesmo.

Segundo Andrés Sanches, atual chefe do bando por lá, a idéia seria fazer um estádio para 77 mil pessoas -- supostamente para relembrar a fila de 23 anos sem títulos da galinhada, que terminou, na roubalheira (claro!), em 1977. Como pode, querer comemorar fila?!

Agora, se a idéia é essa, deviam reformar logo a Fazendinha, para que acomodasse 1.977 torcedores.

Alguém acredita que sai do papel?

Só se for com dinheiro da CBF e de emissoras de televisão, que insistem em tratar o time da Marginal S/N, forte candidato ao rebaixamento, como a proverbial última bolacha do pacote. Aliás, deve ser a última mesmo, porque está estragada há tempos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

É um complô?

Tudo bem, vamos dar a (Júlio) César o que é de (Júlio) César. O goleiro da Seleção fez um segundo tempo muito bom e tem tudo para permanecer como titular da equipe, a despeito de não ser o melhor goleiro brasileiro em atividade. Mas é tão difícil dizer que o primeiro tempo dele no jogo de ontem contra o Uruguai foi recheado de falhas?

Duas, mais precisamente. Na primeira, clamorosa, indiscutível, gol do Uruguai. Na segunda, rebatendo uma bola pro meio da área (e recuperando-se em seguida, evitando o que poderia ter sido o segundo tento da Celeste). Ah, e de quebra podemos lembrar que o gol uruguaio saiu quando ele errou uma reposição de bola.

Vocês viram tudo isso? Porque a imprensa, sobretudo a global, não viu. Para eles, Júlio César era, já no primeiro tempo, o grande nome do Brasil. Como pode? A Seleção toma o primeiro gol depois que ele foi caçar borboleta, e o sujeito é coberto de louros? Esses jornalistas são loucos, por Tutatis!

Numa boa, torço por ele, assim como torci pelo Taffarel em 1994. Lembro-me de que, na época, o Zetti estava pegando muito mais, mas mesmo assim não foi a opção do técnico Carlos Alberto Parreira. A história se repete agora com o nosso capitão, Rogério Ceni.

Injustiça com o goleiro tricolor? Não tenho dúvida disso. Mas tudo bem, Júlio César pode ficar com o time do Brasil. O que importa é que Rogério já joga na verdadeira seleção, orgulho do nosso país, o nosso querido São Paulo Futebol Clube.

Ei, e o Fabuloso? Olhe a foto abaixo, porque vale a pena!

Ele é TRICOLOR!


A imagem diz tudo né? Brasil 2 x 1 Uruguai.
Luís Fabiano comemora gol no símbolo do SPFC! E ainda disse que quer voltar em 2009!

sábado, 17 de novembro de 2007

Entre a fumaça e o fogo

Enquanto um certo clube retrógrado insiste em debater um campeonato ocorrido em 1987, o nosso querido São Paulo já está pensando na temporada 2008. Muricy quer porque quer a Libertadores, e todos nós sabemos que a equipe precisa de reforços.

Eles começaram a vir, nos moldes do que o Tricolor tem feito nos últimos anos -- contratando promessas. Joílson, ex-Botafogo, já está confirmado no elenco do ano que vem, e o próximo pode ser Peter, hoje no Figueirense. Mas o engraçado é que tem dois outros jogadores, cuja vinda é absolutamente incerta, que estão sendo muito mais falados: Adriano (o "Imperador") e França.

Antes que alguém aí se assanhe: esses dois jogadores ganham salários muito acima do que o São Paulo pode pagar. Um está no mercado europeu, outro no Japão. Ambos vêm se recuperar fisicamente no glorioso Reffis, o centro médico de luxo criado pelo Tricolor para tratar seus atletas. Mas nada sugere, até o momento, que eles venham a vestir o manto sagrado no próximo ano.

É a diferença entre a fumaça e o fogo. Contrariamente ao ditado, às vezes tem fumaça, mas não tem fogo. (Se alguém duvida, vou tirar uma foto da minha churrasqueira...) E esse é bem o caso.

Claro que o São Paulo não oferece o Reffis a todos esses atletas porque é um clube filantrópico. É óbvio que a intenção é cativar os jogadores em recuperação com toda a estrutura do Tricolor, na esperança de que, por um gesto de gratidão, eles venham a topar um negócio "camarada" com o São Paulo por um semestre ou coisa do tipo.

O truque já funcionou antes. Luizão e Ricardo Oliveira vieram parar no Morumbi por essa rota. Mas também é legal lembrar que a tática mais não funcionou do que funcionou. O último caso de "abandono" foi do Zé Roberto -- jogador que aprendemos a odiar no Santos, no primeiro semestre deste ano.

Então, acho que cautela é a melhor receita para o torcedor neste momento. Basta lembrar que, se Adriano e França ficarem, ambos vão ter de brigar por posição! Isso já dá uma medida de como o São Paulo conhece a "rota Reffis de recrutamento": se você tem dois lá, dê graças aos céus se um ficar por um semestre.

Claro, a torcida é toda para que fiquem. E se tem um clube que tem o potencial para *atrair* jogadores de alto nível nos grandes mercados do futebol mundial, é o nosso. (Não acredite muito nessa balela de Riquelme no Fluminense -- com todo respeito ao tricolor carioca, eita conversinha difícil de comprar essa...)

Enfim, por ora é negócio torcer pelo Fabuloso na Seleção. (E pensar que ele também foi um daqueles que um dia quis voltar, antes de cair nas graças do técnico e da torcida do Sevilla...)

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Vaga e Taça das "ajudinhas" e reforços tricolores!

Vaga das "ajudinhas":

Não sei quanto a vocês leitores desse blog, mas eu achei que esse ano não teríamos absurdos no STJD e um campeonato com pouca influência do tribunal, pelo visto eu estava errado. Mesmo tendo jogado uma latinha de cerveja no ombro de um dos bandeiras, o Flamengo não precisou cumprir a pena do mando de campo com a obtenção de um efeito suspensivo.

Efeito esse usado há muito tempo aqui no futebol paulista, mancha o espírito de justiça dentro do esporte e abre brechas aos "clubes grandes" obterem vantagens. Pois é, com essa forcinha a mais fica difícil né?

Isso que nem foi comentado aqui o fato do Flamengo ter jogado 90 jogos no Maracanã no 2o turno por conta do Pan. Futebol Brasileiro continua o mesmo, sem credibilidade nenhuma, por isso que nosso negócio é Libertadores e Mundial viu... Depois perguntam porque a torcida não comparece? tsc tsc...

Taça das "ajudinhas"(termo retirado de coluna do Estado de S.Paulo):

O Flamengo pode ser o 1o campeão no grito! Pois é, depois de muito pressionar para obter a taça não falta governo e entidade querendo se promover e entregar a "taça" ao time do Rio. Até o Governo do Estado do Rio quer se aproveitar do fato para ganhar uns votos. O campeão no "grito" até pediu intervenção do Clube dos 13 no caso da taça das bolinhas, mas pelo visto não deve dar em nada. Afinal, todo ser sensato sabe que o 1o pentacampeão é o São Paulo Futebol Clube. Até porque se a taça fosse do Flamengo, ele teve 15 anos pra reclamar e não reclamou.

Reforços Tricolores:

Pode ser que o Imperador Adriano jogue no Tricolor em 2008, esse boato já deixa a torcida sonhando com o Tetra da Libertadores... ahhh meu deus! Baita reforço se vier e quiser jogar.

Saudações Tricolores, o único pentacampeão no campo!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Contra o Grêmio, vitória sem muito esforço

O jogo de ontem foi engraçado. O Grêmio devia estar muito motivado, e o São Paulo, muito pouco. O que se viu foi uma partida que teve uns dez minutos mais aguerridos, e o resto levado em banho-maria -- pelas duas equipes, taí a surpresa.

No São Paulo, a preocupação do técnico Muricy parecia ser tentar encaixar Dagoberto no time -- coisa que anda precisando de esforço adicional desde que o atacante chegou ao Morumbi. Ninguém duvida que ele seja um excelente jogador, mas ainda não rolou aquele entrosamento necessário para que ele se torne essencial à equipe.

De todo modo, foi Dagoberto quem decidiu o placar do jogo de ontem, ao fazer bela arrancada pelo miolo, driblar dois defensores do Grêmio e ser derrubado pelo segundo, dentro da área. Pênalti. Rogério Ceni bateu com perfeição e deu números finais à partida: 1 a 0 para nós, com direito a coro da torcida são-paulina para o Grêmio: "Eliminado! Eliminado!"

Ah, e não teve taça no Morumbi. Dizem estar guardando para o jogo com o Botafogo, último que o São Paulo faz em casa nesta temporada. Mas a polêmica das bolinhas, pelo visto, se estenderá até a festa de encerramento do torneio organizada pela CBF, no Rio. A taça que virá para o jogo contra a estrela solitária é a deste campeonato, mas não a do penta.

De qualquer maneira, as preocupações imediatas agora se voltam para a Seleção Brasileira, que tem dois jogos pelas eliminatórias e a convocação mais do que merecida de Luís Fabiano, ex-craque do São Paulo, para o lugar do misterioso Afonso, contundido. Vamos torcer para o rapaz, além de ir à Seleção, também jogar, né?

sábado, 10 de novembro de 2007

São Paulo e Grêmio (boceje aqui)

Por mais que vendam o jogo como uma revanche da Libertadores, ou uma tentativa de evitar que o Grêmio volte a essa competição sul-americana no ano que vem, a verdade é que o jogo deste domingo não deve ter graça nenhuma. Alguém aí espera ver nossa equipe extremamente motivada, correndo atrás de todas as bolas? Não. E a dedicação foi justamente o que marcou nosso sucesso em 2007 -- aquele papo de "todo mundo marca, todo mundo ajuda". Infelizmente, aposto mais numa atuação parecida com a que tivemos contra o Juventude.

E o nosso jogo faz ainda mais contraste quando colocado ao lado de outras partidas da rodada. Flamengo e Santos -- jogão. Goiás e Corinthians -- a seu próprio modo, jogão. Ainda teremos Paraná e Juventude tentando fugir da degola em jogos difíceis. Muitas partidas interessantes, para ficarmos olhando só para São Paulo e Grêmio.

Ah, parece que vai ter uma taça no Morumbi. Mas não a de bolinhas.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Ressaca com gostinho de Sulamericana

O vento venceu hoje um São Paulo ressacado pelo título brasileiro. 2x0 foi pouco e o vento poderia ter goleado hoje com até ajuda dos próprios zagueiros do São Paulo. O primeiro a ajudar foi Breno, que no lance do primeiro gol nem corre para disputar com o atacante, chute forte e gol do vento. Em seguida, o estreante Danilo Silva, toma o segundo amarelo que resulta em vermelho, diga-se de passagem em faltas bizonhas, um jogador dessa categoria jamais deveria vestir a camisa tricolor.

No segundo tempo parecia que o São Paulo tinha voltado mais disposto a pelo menos tentar um golzinho, não com muita força, sem dividir bolas, mas quem sabe né? Pois é, foi aí que entrou o zagueiro que está negociando com o Real Madrid, Breno. Novamente, não sei se pensando em divididas ou dólares, numa cobrança de escanteio ele mesmo resolveu marcar para o Juventude. 2x0. Ali estava selado o placar.

Não querendo ser corneteiro, mas já sendo, colocar um time sem vontade e que está mais preocupado em evitar divididas e que ainda tem a contusão grave do Alex Silva na cabeça não é um erro? Só sei que se o São Paulo jogar assim contra o Grêmio no Morumbi, será uma goleada histórica, se estiver já negociado com o Real, quem sabe o Breno não vira artilheiro de gols contra ein?

Saudações Tricolores de um Penta único e boleiros preguiçosos!

São Paulo e Juventude (boceje aqui)

Pois é, chegou a hora do primeiro jogo do Tricolor que não vale rigorosamente nada neste Brasileirão. Também podemos encará-lo -- e é como prefiro pensar -- na primeira partida de uma "sarada" pré-temporada 2008. Rogério Ceni não joga hoje. Nem Jorge Wagner.

O time vem com duas novidades: a menor delas é o zagueiro Danilo Silva, que, emprestado do Guarani após a venda de Edcarlos, teve sua primeira chance de atuar com o manto sagrado na última quarta-feira, entrando nos minutos finais contra o América-RN. Mas a grande expectativa mesmo é com Sérgio Mota. Meia canhoto habilidoso com apenas 17 anos, ele foi destaque na Copa São Paulo do ano passado e há tempos promete, embora não tenha ainda estreado no time "de cima". Agora vem a primeira chance dele.

Muricy já declarou que não é vida ou morte para Sérgio. Agora, que eu estou curioso para ver como o menino vai se comportar, estou sim. Será que virá com a mesma desenvoltura que seu contemporâneo Breno? Ou tremerá diante da responsabilidade? É basicamente esse o único atrativo da partida, que começa às 21h45, em Caxias do Sul.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Rogério diz que não vai jogar na linha

Aí está, senhoras e senhores. Da boca do nosso próprio capitão, o veto à nossa campanha de vê-lo, ao final deste Brasileirão, por minutos que fosse, jogando na linha. Rogério Ceni disse que não há a menor chance disso ontem à noite, no programa "Bem, Amigos!", do canal Sportv.

"Não há a menor possibilidade", afirmou, ao responder à pergunta de um internauta sobre a hipótese de jogar na linha. "Num amistoso, numa despedida, numa pelada, pode até ser", disse. Mas não numa partida oficial. "Eu ia passar vergonha", concluiu.

Rogério confessou que, quando jovem, chegou a dar os primeiros passos na linha, jogando como volante. Mas logo migrou para o gol, de onde não mais saiu -- e de onde não pretende mais sair.

Com essas declarações, a Imprensa São-Paulina encerra sua campanha. Agradecemos aos quase 70 participantes que, nos últimos três dias, incluíram seus nomes na esperança de ver esse sonho realizado. Seguimos agora com nossa programação normal.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

"Eu gostaria de ver o Rogério na linha", diz MAC

Para o superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, o velho sonho de ver nosso goleiro-artilheiro jogar na linha até é possível, mas extremamente improvável. "Seria uma boa idéia, mas de prática discutível", afirmou o dirigente, em entrevista à Imprensa São-Paulina. E admitiu: "Eu também gostaria de ver o Rogério na linha."

Quando informado da campanha de assinaturas que está se formando em torno da proposta de Rogério jogar na linha em uma partida oficial, Marco Aurélio afirma que a idéia já circulou diversas vezes no Morumbi. "Nós já pensamos nisso. Mas essa é uma questão complicadíssima."

Além de lembrar a inflexibilidade do técnico Muricy Ramalho para a realização desse "experimento" e a possibilidade de algum adversário se sentir menosprezado pela iniciativa, Marco Aurélio citou as pretensões de Rogério Ceni a uma vaga na Seleção como um impedimento.

Não que necessariamente jogar na linha fosse prejudicar as chances do goleiro com Dunga, mas o dirigente lembra que sempre tem alguém na mídia louco para jogar uma pedra na boa imagem do capitão tricolor. "Qualquer coisa diferente que ele fizer pode prejudicar uma imagem inabalável."

Por tudo isso, Marco Aurélio Cunha considera improvável a realização do sonho dos torcedores que gostariam de ver Rogério jogando na meia, com a camisa 1 de linha. Mas claro que nada impede que os torcedores manifestem seu apoio e seu carinho ao eterno ídolo tricolor, subescrevendo a campanha e mandando sua mensagem.

Clique aqui para se juntar à campanha.

Mengão é Penta*

No jogo de ontem, contra o Cruzeiro, o Flamengo estreou sua camisa comemorativa do penta*, mas foi mesmo tri: tomou de 3 a 1 no Mineirão. A diretoria rubro-negra demonstrou toda a sua agilidade, ao produzir um produto de celebração da vitória de seu quinto* campeonato brasileiro apenas 15 anos após o fato. Vai vender feito água.

E por falar em água, se você comprar uma, é melhor não arriscar lavá-la. Pelo visto tem alguém lá na Gávea que faz serigrafia de forma amadora e resolveu ajudar o Mengão a comemorar seu penta*. A camisa comemorativa mais parece uma Hering branca simples, estampada com tinta vagabunda.

Quase igual à nossa, 5-3-3. Aliás, o penta* do Flamengo também é quase igual ao nosso. Só tem uma diferença. O deles não é reconhecido pela máxima entidade do futebol nacional. O nosso é.

* A Copa União de 1987, vencida pelo Flamengo, não é considerada pela CBF

sábado, 3 de novembro de 2007

Campanha "Rogério Ceni na Linha"


Futebol é espetáculo. E poucos times no mundo têm dado mais show que o São Paulo Futebol Clube. Pensando nisso, e no fato de que temos o melhor goleiro-artilheiro do planeta, a Imprensa São-Paulina criou este movimento. Agora que os jogos finais do Brasileirão se tornaram uma espécie de "pré-temporada" para o ano que vem, gostaríamos de ver Rogério Ceni jogando na linha. A oportunidade ideal surgirá contra o Botafogo-RJ, no Morumbi, no fim de semana dos dias 24 e 25/11/2007.

Se você concorda com isso, junte-se a nós. Enviaremos as assinaturas de apoio para a comissão técnica do São Paulo no dia 19/11, terça-feira, para que nosso capitão tenha também tempo hábil para treinar em sua nova posição.

Clique aqui para assinar!

A polêmica das bolinhas



Agora que a única graça do campeonato para nós é ver os outros se matando para ir para a Libertadores ou não cair para a segundona, o único grande tema que restou ao São Paulo até o fim do ano é a polêmica da taça de bolinhas.

Pois é. O Flamengo, suposto pentacampeão em 1992 (com o título de 1987 não reconhecido pela CBF), resolveu brigar *agora* pela taça, que seria dada ao primeiro pentacampeão ou a quem vencesse três vezes seguida o campeonato. O engraçado é que eles não pediram a taça em 1993, ou 1994. Ou 1995. Ou 1996. Ou 1997. Ou 1998. Ou 1999. Ou 2000. Ou 2001. Ou 2002. Ou 2003. Ou 2004. Ou 2005. Ou 2006. Só agora, quando surgiu mais um pentacampeão, eles resolveram chiar. Qual é a lógica disso?

Os rubro-negros são rápidos no gatilho: "E daí que só resolvemos pedir a taça agora? É fato que nós somos os primeiros pentacampeões nacionais."

Ah, tá. Legal. São mesmo. Qualquer manual de futebol diz que o Flamengo tem cinco títulos nacionais. Mas em qualquer manual de futebol também aparece ali um asterisco -- o título de 1987 não é reconhecido pela CBF, que diz que o campeão daquele ano foi o Sport. Rolos da cartolagem.

E, assim como qualquer manual de futebol, o São Paulo também sempre reconheceu -- e segue reconhecendo -- o Flamengo como legítimo campeão de 1987.

Ocorre que o São Paulo não está no ramo de conferir taças a clubes. O negócio do Tricolor é disputar taças, dadas por outras instituições -- federações e confederações de futebol. No caso do Brasileirão, quem manda é a CBF. E é justamente a CBF que não reconhece o título do Flamengo de 1987. O que faz de nós, para a CBF, os primeiros pentacampeões -- dignos merecedores do troféu de bolinhas.

Não cabe ao São Paulo recusar troféu, nem repassar troféu. E a razão é óbvia: há um conflito de interesses. Enquanto clube, o Tricolor tem por objetivo *conquistar* títulos. Como pode ele *conceder* um título? Não pode. Não é sua função. Não é sua obrigação. E se o Flamengo espera receber de nós algum troféu, acho melhor esperar sentado.

Juca Kfouri costumava dizer, antes do fim deste campeonato, que o São Paulo se tornaria o primeiro pentacampeão brasileiro sem asterisco. Verdade. O Flamengo é penta também? É. Mas com asterisco. E foi o asterisco que lhe custou a taça. Não adianta chorar agora, duas décadas depois daquele rolo da Copa União. Assim como está consolidado o pentacampeonato do Flamengo, as condições dessa conquista também estão -- e elas não incluem o direito à taça de bolinhas.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Curta o Feriado de Finazzis!




Hoje é dia de Finazzis! Curta torcedor porque os gambás estão mortos, quietos, calados... fazendo muitas contas...! ahuahuauha...




Abraços e agradeço a mim mesmo pela charge! Muito legal! ahuaha

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Somos Penta - Conseqüências da superioridade Tricolor


Saudações pentacampeãs!

Que festa ontem ein? Cheguei 5h da manhã em casa e rouco de tanto comemorar e declamar o quanto amo o tricolor!

Depois dessa bela conquista é importante se pensar, por que somos e fomos tão superiores?
São Paulo FC:
5 vezes campeão Brasileiro - O que mais vezes conquistou.
3 vezes campeão Libertadores - O que mais vezes conquistou dentro do Brasil.
3 vezes campeão Mundial - O que mais vezes conquistou no mundo. (Igual Milan, Boca, Real Madrid e Peñarol)


Somos superiores porque desde nosso nascimento lá nos anos 30, nossos fundadores já pensavam grande para esse clube. O São Paulo Futebol Clube definitivamente nasceu pra vencer e ser o clube brasileiro de maior sucesso.


O Morumbi, nosso gigante, foi construído por pessoas visionárias, gente como Laudo Natel, Cícero Pompeu de Toledo, que apostavam em um terreno sem nada em volta que se tornaria a área mais valiosa por metro quadrado da cidade de São Paulo.


CT da Barra Funda, Reffis e CT de Cotia: todos esses fazem parte de uma história recente e gloriosa do São Paulo. Nos anos 90, o CT da Barra Funda era "a" referência, hoje continua sendo um dos mais avançados do mundo. O Reffis nem preciso falar nada né? A preparação física do SPFC é muito superior a dos adversários e a recuperação dos atletas se dá muito rapidamente.

O CT de Cotia recém inaugurado começa a render frutos ao SPFC. Novas safras de talentos virão desses campos. (Ex: Breno e Sérgio Mota)


Diretoria firme - Desde a presidência de Gouvêa, o SPFC tem uma diretoria firme que mais acerta do que erra e sempre mantém sua comissão técnica, independente do treinador. É importante ressaltar que o SPFC alcançou as maiores cifras de patrocínio nessa época, classificou e venceu a Copa Libertadores e Mundial.

A manutenção no topo foi bem trilhada por Juvenal Juvêncio que manteve boa parte da diretoria e trilhou o sucesso no cenário nacional. Fora de campo, nosso estádio está prestes a virar de Copa do Mundo. Assim, Juvenal enfiou goela abaixo de Ricardo Teixeira, o nosso templo sagrado,o Morumbi.


Citei poucos dos muitos motivos de estarmos e permanecermos no topo.


Por essas e outras, que somos o clube mais vencedor desse país e um dos mais respeitados no mundo. Sinto muito orgulho de ser são paulino e das pessoas que trabalham no meu clube.


E ano que vem, tem mais!




A imagem fala


Parabéns, Tricolor querido, pentacampeão brasileiro!

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Quem morre de véspera é peru

Hoje ocorre o jogo que tem tudo para selar definitivamente a sorte do Campeonato Brasileiro: São Paulo e América-RN. O Tricolor joga por um empate no Morumbi para definir, com quatro rodadas de antecedência, sua permanência como primeiro colocado até o fim da competição -- mesmo que perca todos os jogos que lhe restam. Tem tudo para ganhar e fazer a festa da torcida, que lotará o velho Cícero.

Apesar disso, confesso que me dá certo incômodo ver todas as preparações para a festa sem nenhuma garantia que ela de fato ocorra. Basta um golzinho do América para estragar tudo. Como me disse um amigo anteontem, "já pensou se o América vence o jogo?". Tudo bem, o amigo era corintiano, mas isso não muda o fato de que até a mais previsível das partidas de futebol é imprevisível (teremos mais tempo no hiato entre temporadas para falar neste blog de amenidades como essa, inclusive).

Claro, essa imprevisibilidade do futebol também não muda o fato de que o América é o lanterna do torneio, já está rebaixado, e tem um time que consegue ser ainda mais fraco que o daquela equipezinha da Marginal. Ou seja, o São Paulo tem o dever moral de vencer.

E aí o campeonato termina quatro rodadas antes do fim. Várias coisas a se comentar:

- Desde quando campeonato por pontos corridos não tem final? E esse jogo de hoje? Vai *lotar*. Posso estar errado, mas o principal benefício da existência de finais de campeonato é a capacidade de atrair o público. Então, qual seria a vantagem de termos um campeonato com mata-mata, se os pontos corridos, além de valorizarem muitos outros jogos que não seriam "finalíssimas", ainda ofertam a possibilidade de produzir verdadeiras finais? Tem que ser idiota (ou negar os números de público nos estádios, que só fazem por aumentar desde a introdução dos pontos corridos) para achar que é preciso mudar o regulamento para "dar graça" à competição. Dar aleatoriedade, sim -- com o mata-mata, o pior tem maior chance de vencer. Mas, para mim, isso não é graça. E futebol é coisa séria. Clube que investe, que é bem gerido, tem que ter vantagem competitiva. Senão você encoraja a baderna. Tem time por aí que adora uma bagunça. Mas não é assim pelos lados do Morumbi. Queira ou não, o São Paulo Futebol Clube não é apenas o maior campeão entre os times brasileiros. É o orgulho do Brasil. E deve ser premiado por isso.

- Para quê ter "final" de campeonato se a televisão não se importa em transmitir? Tudo bem, o jogo que rivaliza em interesse é um clássico nacional, com as duas equipes de maior torcida, e com uma disputa que, de um lado, é um passo importante para a Libertadores, e de outro, é um passo importante para a Série B. Vale? Vale. Mas vale mais que o jogo que *define* o campeonato? Eu vou repetir: *DEFINE*. Só podem estar de brincadeira. Depois a torcida xinga o narrador no jogo da Seleção e ninguém entende por quê...

- Se tudo correr bem, hoje termina a temporada para o São Paulo. Ainda tem quatro jogos pelo Brasileirão, mas será mais para testar novas peças -- ou seja, prepará-las para o ano que vem. Será interessante acompanhar essa "pré-pré-temporada" e ver o que algumas das revelações têm a oferecer a este elenco. Até porque o glorioso presidente do Tricolor, Juvenal Juvêncio, já disse que não vem ninguém de peso pro ano que vem. Né por nada não, mas torçamos para que não seja o início do Projeto Seja-O-Que-Deus-Quiser-Na-Libertadores.

domingo, 28 de outubro de 2007

Festa Marcada - 31/10/2007


Saudações Tricolores!


Em uma partida em que fomos superiores do começo ao fim, vencemos e marcamos a data do primeiro pentacampeonato nacional! 31/10/2007!


Incrível como conseguiremos ser campeões tão cedo, faltam dois meses pro final do campeonato.


Com certeza foi o Campeonato Brasileiro com a vitória de maior merecimento de todos os tempos. Fomos muito superiores em relação a nossos adversários.


Faça a festa torcedor tricolor! Somos Penta porque temos estádio, porque nossa torcida é maravilhosa, porque temos uma diretoria competente e um técnico que tem sangue tricolor!


Palmas pro nosso capitão e todo elenco! Eles merecem!


Abraço a todos os visitantes nesse dia de "véspera" de título!


E nos vemos no Morumbi!


quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Diretoria em festa com o fim da temporada

A diretoria e a comissão técnica do São Paulo estão em festa. Muito planejamento e finalmente a equipe conseguiu ser eliminada da Copa Sul-Americana.

Fala sério.

Tudo bem, time cansado. Tudo bem, altitude. Tudo bem, elenco reduzido. Mas que bolinha foi aquela, hein?

Eu odeio cornetar, mas por que diabos o Muricy esperou até os 25 minutos do segundo tempo pra fazer substituição, a 2.600 metros de altitude?!? O elenco não está tão cansado? Por que não trocou antes?

Souza e Hugo pareciam dois cones em campo. A defesa totalmente descoordenada, enganada pela velocidade superior da bola. Aloísio foi o melhorzinho lá na frente, mas é o tipo do jogador que, se não ajudarem, ele também não tem como fazer nada.

Moral da história: acabou a temporada. Porque o Brasileirão, legal, ainda precisamos de duas vitórias, blablablá, mas todo mundo já sabe que acabou.

Negócio é o seguinte: vamos colocar força máxima nos próximos dois jogos (Sport lá e América aqui), vencer logo os dois e depois deixar a molecada de baixo concluir o campeonato, dando férias pros jogadores.

Porque ano que vem tem Libertadores, e se estiver jogando essa bolinha que tem jogado nas últimas partidas, vamos de novo só até as oitavas.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Estratégia para atingir a meta

Nesta quarta-feira, o São Paulo mais uma vez entra em campo com um único objetivo em mente: se desclassificar da Copa Sul-Americana. Antes da viagem, Muricy já anunciou qual será sua estratégia. Quatro titulares serão poupados e nem viajaram com o grupo para a Colômbia.

O Tricolor do Morumbi se esforça há tempos para se livrar desse torneio, mas colecionou insucesso após insucesso. Primeiro, fracassou em se desclassificar contra o Figueirense, na fase nacional da competição. Dois empates, mas a vantagem dos gols fora de casa impediu o São Paulo de deixar o torneio.

Na segunda fase, contra o perigosíssimo Boca Juniors, o São Paulo tinha tudo para cair fora. Ia bem e perdia por 2 a 0 na Bombonera, quando Borges "achou" um gol e estragou a festa tricolor. Na volta, no Morumba, foi a vez de Aloísio estufar a rede e, no único gol da partida, frustrar o esforço de desclassificação.

Nas quartas-de-final, o São Paulo deu um passo importantíssimo rumo ao almejado objetivo: cansado de vencer e empatar em casa, o Tricolor perdeu para o fraquíssimo Millonarios, da Colômbia. Um a zero, resultado apertado, mas o suficiente para finalmente entrarmos como a zebra no segundo jogo.

Vamos ver se conseguiremos atingir mais essa glória para toda a nação são-paulina. Nesta quarta-feira, às 21h45, na TV Globo, confira o próximo capítulo desta saga de vitórias involuntárias do São Paulo Futebol Clube.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Penta com gosto de final!


Vencemos!


Com o Morumbi lotado e a presença de 61.000 pessoas, o São Paulo FC colocou a segunda mão na taça ao vencer o adversário "mais" direto pelo título. 1x0.


Sofrido, suado e com uma boa dose de emoção. Foi assim. Aos 25 do 2o tempo com uma linda jogada de Diego Tardelli, Jorge Wágner estufou as redes e fez explodir o Morumbi.


O Penta finalmente é nosso! Só falta chegar a taça e passarem os dias.


Destaque para Rogério Ceni que foi lembrado pela France Football como um dos melhores goleiros do mundo. O único citado que joga na América do Sul, orgulho tricolor!


Agora é hora de focar a Sulamericana e tentar beliscar o Millonarios na altitude!


Saudações Tricolores pentacampeãs!

sábado, 20 de outubro de 2007

Casa cheia para a caça à raposa

Amanhã um Morumbi cheio deve recepcionar o Tricolor, numa partida que há várias rodadas era vendida como a "final" do Brasileirão. O Cruzeiro, segundo colocado no torneio, vem a campo para jogar sua última cartada. Se vencer, pode reduzir a distância para oito pontos e ainda sonhar com o título.

Então, o jogo é uma final. Para a Raposa. O São Paulo precisa jogar com a determinação e consistência tática que marcou seu desempenho ao longo de todo o campeonato, mas está longe de poder considerar essa partida como algo muito maior que "mais uma".

O valor, para nós, está mais no aspecto emocional: vencer o Cruzeiro significa bater o principal concorrente e reafirmar a superioridade já adquirida durante o torneio.

E é basicamente por isso que devemos ter um excelente público no velho Cícero, mesmo com a "concorrência" do badaladíssimo GP do Brasil de Fórmula 1, que rola duas horas antes da partida.

O Tricolor conta com a volta de algumas de suas principais peças: Dagoberto, Alex Silva, Souza e Rogério Ceni devem jogar. Ao que tudo indica, Diego Tardelli terá sua chance de ouro, com o calvário enfrentado por Borges e Aloísio. Esperemos que ele siga seu velho instinto e pense consigo mesmo: voy hacer un golaço...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

O Exterminador do Futuro II

Parece que minhas preces, no post anterior, foram ouvidas.

Em entrevista fresquinha ao Globoesporte.com, Júlio Cesar Casares, diretor de marketing do São Paulo, reforça o que eu mesmo disse momentos atrás e apresenta um prognóstico ainda mais otimista para a nossa ultrapassagem sobre as galinhas em número de torcedores: 10 anos, no máximo.

"Temos um plano diretor de marketing. Não fazemos um trabalho empírico e sim científico. Trabalhamos mês a mês com metas. Respeito todas as pesquisas, mas lamento que elas não abranjam crianças de sete a 12 anos. Temos mais torcedores do que Flamengo e Corinthians nessas faixas etárias. Se as crianças forem contadas, o São Paulo está próximo de alcançar o Corinthians", diz Casares.

O diretor apresenta números de pesquisas feitas pelo próprio São Paulo, que indicam que o Corinthians teria algo em torno de 24 milhões de torcedores, contra 17 milhões de são-paulinos -- isso, sem contar a criançada. Se somarmos também essa galera, que é composta principalmente pelas faixas dos sete aos 12 anos, o São Paulo sobe para mais de 21 milhões, enquanto o Timão não chega aos 25 milhões.

Claro, ainda teremos um longo caminho pela frente. Mas na reportagem Casares apresenta todos os projetos desenvolvidos pelo São Paulo para criar um envolvimento precoce com o torcedor jovem e prova por A + B a superioridade estratégica do Tricolor do Morumbi. Tudo isso deixa esse negócio de maior torcida como mera questão de tempo.

Eita, que orgulho de ser são-paulino!

São Paulo FC: O Exterminador do Futuro

Não que dê para confiar cegamente em pesquisas, mas os últimos números sobre torcidas no Brasil dão subsídios a algumas discussões interessantes. A última, realizada pela CNT/Census, diz que o Flamengo (novidade!) segue como líder no campo das torcidas. Cerca de 14,4% dos torcedores defendem o manto rubro-negro.

O Curíntia vem em segundo, com 10,5%. Em terceiro, agora consolidado e soberano, nosso querido São Paulo, com 8%. A Porcaria vem em quarto lugar, com 7,2%. E o resto vem em seguida.

Não vi nenhum quadro comparativo que mostre a evolução dessas pesquisas, mas é notório que o time que mais cresce aí é o nosso. Não sem razão; as novas gerações estão nascendo cada vez mais são-paulinas, diante de nossa superioridade incontestável dentro e fora das quatro linhas.

Mas ficam algumas perguntas que não querem calar.

Eu, por exemplo, adoraria ver essa pesquisa quebrada em faixas etárias. Por que isso não foi -- nem nunca é -- apresentado? Será medo da imprensa corintiana, de ver que o futuro será implacável com a galinhada?

Outra: por que não se apresenta essa pesquisa em contraste com números anteriores, de outras épocas? Seria outra evidência de que nós estamos crescendo para cima de nossos adversários, e ninguém quer que isso apareça, não é?

Em 30 ou 40 anos, não tenho dúvida de que estaremos pau-a-pau com a galinhada. Mas os resultados que provam isso não precisam dessas décadas todas para ser divulgados -- basta que se faça uma quebra etária da pesquisa, para ver nas faixas mais jovens da população como estão as porcentagens.

Quem terá a coragem de fazer essa pesquisa?

De novo, o goleiro salvou... mas peraí, quem é esse?!?

Estou de volta viajantes desse blog, feliz da vida pra dizer a verdade. No sábado até pensei em fazer uma faixa "Todos tem goleiro, só nós temos 2 ótimos goleiros e Rogério Ceni!".

Sou daqueles fascinados que adoram ver Copa SP de Futebol Júnior para observar possíveis talentos, jogadores mais jovens que acabam despontando do nada.

Acho mais do que justo dedicar esse post a "São Fabiano". Afinal, goleiro é uma posição muito ingrata e pouquíssimos fazem uma estréia como aquela com 40mil em um Maracanã.

Além de ter feito uma grande defesa no 1o tempo e defendido um penalti decisivo na metade do 2o tempo. Fabiano foi maduro, não se abateu após ter cometido o 1o pênalti (esse foi viu seu juiz, só esse!), com apenas 19 anos imagino o que não passou na cabeça do garoto ao sofrer o gol em um pênalti cometido por inexperiência.

Para um goleiro é muito importante ter personalidade e não ficar pensando no que se passou, e foi o que essa jovem promessa tricolor fez!

E foi com maestria que Fabiano saiu do Maracanã no dia em que o SPFC não sentiu falta de seu maior ídolo. Parece que a cobrança estava destinada a ser defendida, foi um dos penais mais "escandalosamente marcados" dos últimos tempos, um absurdo.

Tudo conspirava contra, até que o garoto Fabiano pensou nos segundos que antecederam a cobrança "Não, essa eu vou pegar, o SPFC não tomou 2 gols sequer num mesmo jogo nesse Campeonato, não serei eu a ficar marcado na única partida que eu fiz, vou pegar!"

E saltou decidido, pegou espalmando para fora, com rebote sem chances de gol. Garantiu um ponto que significa uma tranqüilidade praticamente de título e o garoto viveu um dia de santo. São Rogério? não... São Fabiano mesmo!

Quem sabe nosso maior ídolo não tenha um sucessor espetacular ein? Se o Zetti teve, tudo pode acontecer.

Saudações Tricolores a todos!




sábado, 13 de outubro de 2007

Empate heróico no Maraca

O São Paulo empatou hoje com o Fluminense e ganhou de goleada do Sr. Ricardo Ribeiro. É o árbitro de Minas Gerais que marcou um pênalti inexistente para o Fluminense, deixou de marcar um pênalti legítimo para o São Paulo e ainda expulsou injustamente o centro-avante Aloísio. Em suma: juizinho sem-vergonha.

Rogério Ceni não jogou (embora os telespectadores mais atentos tenham visto sua "presença" fora do gramado, ao participar da "rodinha" na entrada do vestiário, antes da subida do time para o segundo tempo). Sobrou para o inexperiente Fabiano, que, se de um lado se mostrou nervoso e cometeu lá seus errinhos, também provou que tem qualidades e, acima de tudo, estrela.

Quando tudo parecia estar indo novamente para o brejo, Fabiano voou no canto esquerdo do gol (direito dele) para defender um pênalti -- feito que garantiu o empate para nós.

No primeiro tempo, o São Paulo não jogou. O Fluminense fez um, de pênalti (após saída do gol estabanada e faltosa de Fabiano), e poderia ter feito mais. Se as coisas continuassem como estavam, começava a se desenhar a primeira derrota nossa por mais de um tento neste campeonato.

No segundo tempo, voltamos com outro ânimo. Procurando o gol desde o primeiro minuto, produzimos vários lances de perigo, culminando com o cruzamento de Jorge Wagner num escanteio. Breno cabeceia e o goleiro do Fluminense, Fernando Henrique, faz uma defesaça, no canto direito da meta. Quis o destino que o rebote fosse para os pés de André Dias, que só teve o trabalho de empurrar para o gol.

Após atingir a igualdade no marcador, o São Paulo continuou dominando, mas de forma mais cadenciada. O Fluminense voltou a se animar. Numa jogada ofensiva pela direita do ataque, um mergulho -- quase um balé aquático sem água. Para desespero do time do Morumbi, o árbitro assinala pênalti. Fabiano pega. Aloísio é expulso. E o jogo acaba.

Excelente resultado para o São Paulo, que quebra a seqüência de derrotas e -- mais importante -- mostrou garra e capacidade de recuperação à sua torcida.

O time mais uma vez jogou completamente desfigurado. Ausências sentidas: Dagoberto, Borges, Richarlyson e Alex Silva. Sem mencionar, é claro, Rogério Ceni. Mas é isso aí, time que quer ser campeão tem que enfrentar tudo: desfalques, arbitragens e, de vez em quando, o talento adversário.

Bola pra frente, vamos secar Santos e Palmeiras logo mais.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Quem vai com a 1?

Pergunta que não quer calar pro jogo de amanhã: Rogério Ceni joga ou não joga? Machucado no confronto contra a galinhada, nosso goleiro-artilheiro e aspirante a malabarista de semáforo (segundo Souza) pode dar lugar a Fabiano, o menino das divisões de base que é o terceiro reserva e pode estrear como titular por conta da burrice do Bosco no último jogo com a porcaria.

Nosso capitão ainda está passando por exames, mas eu apostaria em sua entrada em campo -- a fibra e a dedicação de Rogério ao São Paulo são conhecidas nos quatro cantos do mundo, e estamos precisando mais do que nunca de seu espírito de liderança. Três derrotas seguidas desanimam, mas uma vitória fora de casa contra o razoável Fluminense faria a torcida e o elenco esquecerem os tropeços e seguirem adiante com ânimo revigorado, para o jogo definidor do campeonato, contra o Cruzeiro.

Aliás, definidor é um exagero. Confirmador seria a melhor expressão. Porque mesmo que o Tricolor do Morumbi apanhe de Fluminense e Cruzeiro, ainda assim estaremos com as duas mãos na taça, a no mínimo cinco pontos do segundo colocado, com seis rodadas para o fim.

Dagoberto volta ao time, mas seguimos sem Alex Silva e perdemos Richarlyson, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Palpite? Sinceramente, não tenho. Vou ver o jogo e torcer para que finalmente balancemos as redes, após o jejum de três jogos.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Até breve!

Buenas tardes, viajantes desse blog!

Estarei ausente até o ínicio da semana que vem. Afinal, tenho motivos nobres. Vou fazer o que o nosso Tricolor tem feito em campo, tirar umas férias.

Os jogadores e comissão técnica prezam tanto pelo descanso que parece que estão descansando em campo. O time não se encontra, perdeu a terceira seguida e embora corresse, parece sim "meio cansado". Agora, eu acho ridículo ficarem falando em cansaço, é dar arma pra imprensa meter o pau e inclusive uma desculpa pros jogadores correrem e se esforçarem menos. Esse tipo de declaração só prejudica a própria equipe. Os que não estão cansados, por meio inconsciente acabam ficando.

Eu também estou cansado, estou cansado de ver o time perder de 1x0. Cansado da manutenção de 900 zagueiros durante os 90 minutos. Cansado do Breno achar que é o Baresi, do Alex Silva achar que é o Beckenbauer. E também estou cansado do time inteiro se basear nos zagueiros.

Afinal, todos nós precisamos de um descanso. Estou cansado.

Um abraço a todos e bom feriado!

Até o adversário levou susto

O São Paulo deu mais um passo importante na direção de um de seus objetivos na temporada, que é o de se desclassificar da Copa Sul-Americana. Depois de perder por pouco a desclassificação em duas ocasiões (contra Figueirense e Boca Juniors), por acidentalmente ter tido melhor saldo fora de casa nos confrontos diretos, o Tricolor agora vem com tudo e já sai na frente, tomando 1x0 em casa do fraco Millonarios, da Colômbia.

Sério.

A sensação de sair do Morumbi ontem (sim, os autores deste blog foram duas das cerca de 6.500 almas que estiveram lá, numa noite muito agradável no bom e velho Cícero) foi muito estranha. Normalmente, quando o time perde, é fácil encontrar os problemas (que normalmente são vários) para apontar. No último jogo, não foi bem assim.

Teve gente que culpou o Muricy, por sempre escalar oitenta e cinco zagueiros, mesmo contra adversários de nível inferior, como os últimos dois times a visitarem o São Paulo no Morumbi, Millonarios e Falidos. Ou por não bronquear o suficiente com a equipe (pasme!).

Eu não me junto a esse coro. Acho que o São Paulo esteve bem ontem. O único defeito que vi no time foi um excesso de ansiedade para marcar gols, o que acabou fazendo com que a bola caprichosamente não entrasse -- em uma, duas, três, cinco, sete oportunidades. Foi daqueles dias em que a bola não ia entrar. E não entrou.

Mas jogou mal? Não, não jogou. Falhou na marcação no gol do Millonarios, é verdade, mas é difícil uma defesa que passou o jogo inteiro sem ser agredida não se desconcentrar nos minutos finais. Num dia de azar, como ontem, bobeou, dançou.

Agora, se o Tricolor ainda tem alguma expectativa de seguir adiante na Sul-Americana (a diretoria não parece a fim, mas eu confesso que estava querendo levar esse caneco), vai ter de se superar na Colômbia. Missão impossível? Nã-nã-ni-nã-nã. O Millonarios é muito, muito ruim. Num dia bom, completamente inofensivo.

Última pergunta: quantos jogos precisa perder para nos dizermos em má fase? Acho que três já qualificam. O que ele a expectativa para o crucial jogo de sábado contra o Fluminense.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Seguraí o Frankenstein Tricolor!

Olááááááááeenfeeermeeeiraaaaa!

De volta, para a ida das quartas da Sul-Americana. São Paulo seria favoritíssimo, não fosse o envio a campo do Frankenstein Tricolor -- um time desfigurado, cheio de desfalques. A começar pelo nosso goleiro-artilheiro, que se contundiu numa partida menor no fim de semana.

O Millonarios não mete medo -- em mim, pelo menos. E acho que dá pra ganhar, mesmo com o Frank em campo. A questão é de quanto, porque a volta exige uma cansativa viagem até a Colômbia.

O desinteresse do São Paulo pelo torneio após a eliminação do Boca deve se refletir também nas arquibancadas -- não aposto num público bom para o jogo. Placar? 2x0 para nós, mas admito que o palpite é confessamente otimista.

Veremos.

domingo, 7 de outubro de 2007

Notícias do Final de semana!


Em um final de semana sem grandes eventos, o destaque foi para a Fórmula 1, onde Lewis Hamilton deixou escapar o título e agora decidirá contra Alonso e Raikkonen no GP BRASIL, dia 21 de Outubro.

No futebol, continuou na mesma. São Paulo é líder isolado com 2 dígitos de diferença. O time da Marginal sem número, continua na zona dos rebaixados. E foi só.

Até a próxima. Quarta tem São Paulo x Millionarios. Depois de pegar os falidos, é o que resta né? hehehe.

sábado, 6 de outubro de 2007

Histórias de um clássico

São Paulo, 5 de Outubro de 2007

Fui buscar a autorização de um amigo diretor para conseguir comprar 2 ingressos para o setor de cativas do Morumbi. Para isso, ele me escreve uma espécie de procuração, assina e tudo. Assim, entrego na bilheteria de diretores e compro esses ingressos.

Ao pegar a tal autorização, que é um tanto quanto formal, estava escrito:

"Autorizo.... a comprar 2 ingressos da minha cota para a partida do dia 7 de Outubro de 2007 entre SPFC x Marginal sem Nº..."

Hahahahahahaha! Até em documento, meu Deus! Amanhã voltarei com boas notícias, eu espero!

Abraços!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Do próprio veneno!

Noite infeliz no Maracanã.

Provamos do nosso próprio veneno. Flamengo x São Paulo foi um espelho de São Paulo x Boca. Torcida se motiva pelo adversário, o jogo valendo pro time da casa mais que qualquer outro objetivo no campeonato e estádio lotado.

Enfim, agora é pensar no próximo jogo que é importante principalmente pra afundar os gambás!

Aliás, até na hora de perder nós temos timing, foi pra um time que lutava pra se afastar da zona de rebaixamento. Ou seja, dificultamos mais um pouco a vida "gambá".

Aguardem domingo. O bicho vai pegar!

Ahhhh meu deus! me segura domingo! hahaha

Hasta la vista!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Água no chope tricolor

Pois é. Flamengo 1x0 São Paulo. Não é o que a gente esperava. Entramos com um time já meio desfigurado (sem Miranda, Hernanes e Souza), e terminamos com um legítimo Frankenstein Tricolor.

Muricy, na tentativa de buscar o empate, relembrou os velhos tempos em que dirigia o Expressinho, em meados dos anos 1990, tempo em que, para ele, colocar o time no ataque era ir amontoando atacantes em campo. Hoje jogaram, simultaneamente, Borges, Aloísio e Diego Tardelli.

Quase deu certo. Aloísio teria marcado, numa cabeçada após escanteio cobrado por Jorge Wagner, não fosse intervenção providencial (e depois acidental) do goleiro do Flamengo.

Enfim, placar justo, 1x0 pro rubro-negro carioca, e a distância entre São Paulo e Cruzeiro foi mantida nos 12 pontos. Até aí, tudo bem.

O problema é que temos um clássico no domingo.

Sigo otimista, sobretudo se voltarem as peças que faltaram ao time neste jogo de hoje. Mas temos de contemplar a possibilidade de que o resultado não seja bom no domingo. E aí a distância pode cair para nove e o clima de confiança no grupo, declinar.

Vamos ver. Por ora, parabéns ao Flamengo. Não é fácil ganhar da gente. E é interessante notar como estamos fazendo a alegria dos nossos adversários na hora da renda. A torcida rubro-negra se abarrotou no Maracanã para ver nossos craques jogarem. Assim que é bom.

A Pilha da Raposa acabou...

Nessa quarta-feira, 03 de outubro, digo com todas as letras que podem entregar a taça ao nosso querido Tricolor! Em pleno Mineirão, de novo... a pilha da Raposa acabou antes do fim, e o Luxa.. quem diria... nos deu um presentão! Ou melhor, deu dois. Tirou a porcada da zona da Libertadores!

O SPFC nem jogou e a diferença se manteve em 12 pontos, amanhã pode saltar para 15. E faltam 27 pontos pro Cruzeiro disputar... ou seja, vamos priorizar a SULAMERICANA!

Perguntas que ainda restam pra esse Brasileirão:

1) Quando se oficializará o título? 21/10 contra o Cruzeiro no Morumbi? 28/10 contra o Sport ou 31/10 com o América-RN (pobrezinho...)?

2) De quanto vai ser o clássico de domingo?

3) Jogará Rogério Ceni alguma partida oficial na linha?

4) Quando seremos convidados pra disputar a Champions League?

É isso aí... enquanto o jogo de amanhã não chega, tem uma entrevista com Laudo Natel no http://www.saopaulofc.com.br/ (SPNET) que realmente vale a pena. Fala sobre a construção do nosso templo sagrado, o Morumbi.

Hasta la vista people! Ah... ÉEEE PENTA! heheheh

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

*** A guerra dos asteriscos ***

Amanhã, no Rio, teremos um confronto de pentacampeões brasileiros -- ambos, pelo menos temporariamente, com asteriscos.

O Flamengo tem um asterisco definitivo, imperdoável, por conta do campeonato brasileiro de 1987, que o clube melou ao se recusar a enfrentar o Sport, então campeão do que seria a série B, no que a CBF tinha planejado como o verdadeiro título nacional (rolo complicado demais para explicar aqui, mas que envolvia a criação de um campeonato independente chamado Copa União, abrigando a elite do futebol nacional, e um outro torneio melhor, com os times que sobraram).

O São Paulo tem um asterisco provisório -- o de virtual pentacampeão, já que, oficialmente, o campeonato ainda não acabou, embora até os matemáticos, que de futebol não entendem nada, já indiquem chance superior a 98% para a futura conquista tricolor. (Miranda está prometendo a oficialização em três jogos...)

Quem vencerá o confronto dos asteriscos, no Maracanã?

Eu aposto no São Paulo, 2x0. Mas todo mundo sabe que, na verdade, tanto faz. Sim, porque o campeão absoluto dos asteriscos, nós já sabemos, é o roubalhão Curíntia, com três. Sim, três.

Um, pelo Mundialito de 2000* (título dividido com o Boca Juniors, legítimo campeão da América e do Mundo naquele ano). Outro, pelo Brasileiro de 2005* (roubado, confessamente, do Internacional, legítimo campeão). E o terceiro, pelo Brasileiro de 2007*, como virtual rebaixado à segunda divisão.

Que beleza!

domingo, 30 de setembro de 2007

Quantas mãos na Taça?!?

Olá viajantes desse blog Tricolor! Estou fazendo minha estréia por aqui em uma data especial, e que data ein?! Bom, hoje aconteceu de tudo... até cerca de 30 min do segundo tempo parecia que a diferença para nosso rival azul ia cair para 6 pontos, mas a rodada terminou com 12.... repito DOZE PONTOS! Ou seja, acabou... seria agora hora de priorizar a Sulamericana?! Hmmm... quem sabe depois de algumas rodadinhas a mais né? Melhor não arriscar.
Enfim, queria deixar uma menção especial aqui a um importante ídolo da história Tricolor que se foi essa semana... Roberto Dias! Não o vi jogar, mas lendo sobre sua importância histórica no SPFC, é justo que seja reverenciado por tantas e tantas gerações.
Por enquanto é isso, vou aos poucos me acostumando ao formato desse blog e ao seu público, lembrando que o importante é a interatividade... e hoje faltam 7 dias para enterrarmos os gambás! Ahhhh meu deus... tô contando os dias... é melhor que feriado! hahaha... Falar nesse jogo é como citar aquele narrador antigo da Band, que dizia em jogos de Vôlei... "Afunda, Afunda... Afunda..... AAAAAFUUNDOUUUU!!"
Bom, that´s it! Saudações Tricolores e aproveitem a semana para zuar amigos, vizinhos e desconhecidos!

Abraços!

Rodada dos sonhos

Pois é, pessoal. Eu dizia ontem que não se podia exigir vitória do São Paulo no Beira-Rio. E o que se viu no jogo de hoje à tarde é que não se podia mesmo. O São Paulo pouco criou, e o Inter, além de ter batido a defesa são-paulina em uma ocasião, teve mais duas ou três chances reais de gol, uma delas miraculosamente evitada pela intervenção do goleiro-artilheiro Rogério Ceni. (Como brincou o Cléber Machado na transmissão, em tom de ironia, além de fazer gols, ele espalma umas bolas de vez em quando.)

O gol colorado surgiu de uma bola parada. E a história do jogo parecia estar destinada a se transformar quando Índio, do Inter, levou o segundo cartão amarelo e foi expulso, ainda em meados do primeiro tempo.

Mas nada mudou. O Inter continuou dominando, e o São Paulo estava oprimido em seu campo de defesa, com poucas saídas de jogo.

A situação melhorou um pouco no segundo tempo, mas não muito. Não deu para sentir em nenhum momento que o Tricolor tinha um a mais. Nem quando, em dois gols seguidos, ambos em cruzamentos na área (um deles contra) o São Paulo mostrou mais uma vez a que veio neste Brasileirão e virou o jogo diante dos perplexos torcedores colorados.

O jogo foi uma guerra. Teve confusão, empurra-empurra, Leandro batendo em gandula, dirigente protestando com o quarto árbitro. Mas no fim, nem choro, nem vela impediram a vitória são-paulina.

E quando tudo parecia não ter como melhorar, o Cruzeiro escorregou numa casca de banana e perdeu para o Figueirense, de virada, em pleno Mineirão: 2x1 para o time catarinense, que já cumpriu sua missão no campeonato -- acelerar a eutanásia da pobre raposa agonizante.

Claro que a alegria são-paulina começou no sábado, quando o Curíntia apanhou do Sport em pleno Pacaembu e fez questão de prosseguir, convicto, na zona do rebaixamento -- de onde não dá pinta de que vá sair até o fim do ano.

Enfim, se Deus não é são-paulino, deveria ser, pois se divertiria muito mais lá em cima...

Novo membro da Imprensa São-Paulina

É com muita alegria que comunico a chegada de um novo blogueiro para este espaço. Paulo Cesar Ceglia, como costuma assinar, é meu irmão e um cara realmente *fanático* (e quando digo isso, quero dizer: muito, muito, mas muito mais fanático que eu) pelo Tricolor.

Diferentemente de mim, que sou jornalista, ele é publicitário. Mas, como é comunicação social, no fim é tudo farinha do mesmo saco. Espere, portanto, pelo menos o dobro de atualizações a partir de agora!

Ainda de ressaca, São Paulo pega o Inter

Depois de despachar o Boca na quarta-feira, é inegável a sensação de exaustão. Os jogadores vão para o sacrifício e até a torcida se sente exaurida pelo último resultado. Está todo mundo pronto para ver um futebol menos que estelar do time que enfrenta hoje o Internacional, no Beira-Rio.

Dá pra ganhar? Dá. Mas ninguém vai cobrar isso da equipe de Muricy. O que não pode é perder. Estamos num momento crítico do campeonato. Se o Tricolor segurar a onda de vitórias até o confronto com o Cruzeiro (ou seja, mais uns quatro jogos), pode mandar fazer as faixas. Se tiver uns dois tropeços até lá, pode se complicar.

O palpite para hoje é 1x1.

E a escalação, somada à de quarta, mostra definitivamente qual foi a opção do Muricy na zaga. André Dias vai para o banco, e Breno está efetivado como titular. Já que a escolha foi essa, torçamos para que os euros não seduzam nosso menino-prodígio tão cedo...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Orgulho de ser são-paulino: 1x0 contra o Boca


Pois é. Ontem foi um dia glorioso para a nação tricolor. Morumbi bem cheio, 47 mil pessoas. Cenário perfeito para carimbar a faixa da Libertadores do Boca Juniors. Como disse antes, isso sim é clássico. Não joguinhos com a porcada ou a galinhada...

Ontem, o São Paulo mostrou mais uma vez que está mesmo destinado à grandeza e se tornou o primeiro clube brasileiro a derrotar o papa-tudo Boca num mata-mata, desde o Santos de Pelé. Placar apertado, 1 a 0. Era o mínimo necessário.

E o Tricolor jogou com a catimba argentina, que supostamente deveria apoiar os adversários. Depois que marcou o golzinho salvador, vimos cenas incríveis de luta e inteligência no Morumbi. Dois jogadores caídos ao mesmo tempo, para que a maca pudesse atender apenas um deles. Confusão, troca de agressões... tudo que se espera de um Brasil x Argentina. E o melhor: com vitória nossa.

Claro, não tem moleza para o nosso Tricolor, e no fim de semana vamos a Porto Alegre enfrentar o Inter, pelo Brasileirão -- que, aliás, é a prioridade do clube. Mas, cá para nós, depois de ganhar do Boca, não dá para deixar escapar esse caneco da Sul-Americana, né?

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Clássico absoluto

Este sim é um clássico imprevisível: São Paulo e Boca Juniors. A maioria dos nossos confrontos com times argentinos é marcada pela catimba. Basta lembrar os confrontos com Newells Old Boys (1992), Vélez Sarsfield (1994) e San Lorenzo (2004), pela Libertadores. Tudo 1x0 lá, 1x0 cá. Mas não é assim com o Boca.

Os Boquetas representam o que há de melhor no futebol argentino -- não a catimba, mas o toque rápido de bola, as jogadas plásticas e os gols bonitos. Não é à toa que nossos últimos três confrontos foram 2x1 (para eles), 2x2 e 2x1 (para eles) -- sempre uma coleção de gols.

Por isso, para o jogo de hoje à noite, não aposto no tão desejado 1x0 para nós.

Mas não priemos cânico! Acho que dá São Paulo. A equipe está motivada e não agüenta mais levar nabo do Boca. Palpite? Arrisco um otimista 3x1 para nós. Gols de Rogério Ceni, Jorge Wagner e Borges.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Mais um asterisco nos campeonatos brasileiros

A coisa mais odiosa dos programas esportivos é o excesso de cobertura que dão às galinhas. Mas também, como evitar, se a podreira dos gambás fede tanto e se espalha por todos os lados, cada dia mais?

Para quem, por um acaso ou milagre, não souber do que estou falando, refiro-me às gravações divulgadas ontem no "Terceiro Tempo", da TV Record, mostrando o ex-presidente do Timinho, Alberto Dualib, dizendo que o Internacional seria o campeão, "de fato e de direito", do Brasileirão de 2005, e que o Curíntia teria ganho "roubado". As referências, claro, são ao "Edilsão 2005", que anulou 11 jogos por conta de um escândalo de arbitragem, e ao pênalti escandaloso não-marcado no jogo entre Corinthians e Inter, que definiu o torneio.

E agora, como fica? Se até o presidente do clube diz que é roubado, será que a CBF e o STJD acreditam?

Olha, para ser sincero, não estou nem aí. Nem estou esquentando com punições. Mandar os gambás para a segunda divisão? Para quê? Eles já estão indo para lá sozinhos, sem ajuda... Tirar o título de 2005? Também não precisa. O campeonato daquele ano já está tão melado que, para quem quer que fique o título nos anais da CBF, ele terá de ter um asterisco, para explicar o rolo que aconteceu -- mais ou menos como já acontece hoje com o quinto título brasileiro do Flamengo (ou do Sport, como queira).

Claro, seria interessante ver o que o Curíntia faria com a estrelinha que figura hoje no uniforme deles se impugnassem o Edilsão 2005, mas acho isso improvável. De toda forma, só a vergonha deles já tá de boa medida para mim.

E agora chega de Curíntia, que tem clássico mundial nesta quarta-feira: São Paulo e Boca Juniors!

domingo, 23 de setembro de 2007

No clássico paulista, deu Austrália!

Vem cá, que camisa é aquela que a porcaria usou hoje? Tudo bem que eles são historicamente conhecidos como o clube cuja tradição é não ter tradição (muda de nome quando convém, muda de uniforme quando o patrocinador/parceiro pede...), mas de onde veio a camisa "amarelo-cheguei" que o Palmeiras usou hoje?

Perguntas que ficam:

- última moda em Paris?
- quantas pilhas para funcionar?
- brilha no escuro?

Agora, melhor que isso, só o show do intervalo da TV Globo, que mostrou a torcida do Corinthians gritando "Palmeiras! Palmeiras! Palmeiras!". É nessas horas que me dá mais orgulho de ser são-paulino.

E o que realmente importa da rodada deste fim de semana: que maravilha ver o galinheiro na zona do rebaixamento... só alegria.

Aliás, menção honrosa para o Cruzeiro, que é brasileiro e não desiste nunca: venceu o Vasco lá no Rio e manteve a competitiva (pfffff!) distância de nove pontos para o virtual bicampeão brasileiro.

sábado, 22 de setembro de 2007

São Paulo 2 x 0 Figueirense

Conforme previsto (eita blog pé-quente!), o Tricolor bateu mais um adversário. Foi um atropelo, sobretudo no primeiro tempo. Podia ter sido quatro ou cinco. Borges, embora não tenha anotado o seu, começa a se firmar como titular da equipe. E Muricy deu sinais de que, em seu esquema, Alex Silva e Breno jogam na mesma posição -- ali pela lateral direita, formando uma linha de quatro, com o Richarlyson na outra ponta.

E o Pirulito não decepcionou em sua volta! Marcou o seu logo aos 15 minutos, logo após uma jogada espetacular de Borges, que por pouco não marcou um gol de placa. A tradicional jogada de escanteio (mencionada há alguns dias por essas bandas) não falhou mais uma vez. Cruzamento perfeito de Jorge Wagner e bola na rede.

E os zagueiros do Figueirense estão até agora procurando Leandro, desde o lance do segundo gol. Com muita frieza, o homem cortou pra cá, cortou pra lá, fez um zagueiro trombar com o goleiro e os dois caírem no chão. Na frente dele, sobrou só a rede. Caixa.

No segundo tempo, cadenciamos o jogo e o Figueirense até que chegou uma ou outra. Mas nada que exigisse trabalho do Rogério. No final, mais uma vitória tranqüila para a avalanche tricolor.

Agora, que situação a do Cruzeiro, hein? Eles têm que ganhar do Vasco amanhã para reduzir a vantagem para *apenas* nove pontos. Embora sempre seja arriscado comemorar de véspera, esse caneco dificilmente não virá para o Morumbi.