O caso antes se chamava "Wagner Tardelli", mas já é justo chamá-lo pelo nome real: guerra da FPF com o São Paulo FC.
Marco Polo del Nero continua se enrolando. À Folha de S.Paulo lá pelo meio-dia de ontem, deu uma entrevista, dizendo algumas coisas. À tarde, durante a coletiva, contradisse o que havia dito. Entre as contradições está a pergunta: ele falou ou não com o vice Reinaldo Carneiro Bastos, que teria recebido ingressos do São Paulo para o show da Madonna?
À Folha, no começo do dia, disse que sim. Em coletiva, à tarde, disse que não.
A verdade? A rádio Jovem Pan apurou, falando, em off com Reinaldo Carneiro Bastos. Diz ele que falou com Marco Polo duas vezes, uma delas no próprio sábado antes do jogo. Ele havia recebido do São Paulo, cerca de dez dias atrás, sete ingressos para o show da Madonna. Nenhum deles tinha destinação específica, por parte do São Paulo, para Wagner Tardelli -- que, por sinal, é grande amigo de Bastos.
Envelope para Tardelli? Não existe. Nunca existiu. Tudo que existe é uma história sem pé nem cabeça que a secretária Lilian, da FPF, teria contado a Marco Polo del Nero -- e sem confirmar a identidade de quem estava do outro lado da linha. Admite-se até que pode ter sido um trote, para que se tenha idéia da tempestade em copo d'água.
O árbitro Wagner Tardelli, que estava contando uma história bem mais esquisita sobre o caso, foi proibido pela CBF de falar com a imprensa.
Enquanto isso, o São Paulo se prepara para um revide forte à Federação Paulista de Futebol. Ataíde Gil Guerreiro, vice da entidade ligado ao Tricolor que se demitiu no fim de semana, soltou os cachorros em Marco Polo, como se vê em carta divulgada pelo São Paulo. (Vale muito a leitura, clicando aqui.)
E, reforçando o rompimento com a Federação, o Tricolor ameaça mandar time reserva para disputar o Campeonato Paulista. Eu, particularmente, acho uma ótima idéia, do ponto de vista político. Só não sei se isso ajuda ou atrapalha o time, em sua busca pela Libertadores 2009.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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2 comentários:
apóio JJ, que disse: "vamox pro pau!"
A essa altura, nem apenas enrolado. Ele deve estar é bem arrependido...
E não é para a Folha de S.Paulo que ele terá de se explicar, mas para o STJD.
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