SPFC 1x0 Náutico
9.out.2008, 20h30
Brasileirão 2008
Público: 13 mil pagantes
Foi a segunda maior retranca enfrentada pelo Tricolor na temporada. Maior que essa, só a que o Luqueño, do Paraguai, se propôs a fazer no Morumbi, pela Libertadores. E a diferença foi só que a equipe paraguaia renunciou a qualquer tipo de proposta de jogo no ataque -- era só bico pro mato. Já o Náutico, quando saía para o contra-ataque, saía sempre com perigo.
De resto, mesma coisa. Onze na defesa, com apenas Felipe, mais próximo à linha do meio-campo, para puxar os contragolpes. Coisa feia de se ver. Mas muito bem montada pelo técnico Roberto Fernandes.
O São Paulo foi a campo com Rogério Ceni, Zé Luis, André Dias e Miranda; Joílson, Jean, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto e Borges, mas sofreu revés logo aos cinco minutos. Joílson, contundido, deu lugar a Jancarlos.
A equipe pressionava -- chegou a ter os onze, inclusive Rogério, no campo de ataque --, mas tinha muita dificuldade para vencer o ferrolho pernambucano. Atacava, atacava, atacava, mas os poucos lances de perigo vinham em chutes de longa distância e cruzamentos. Só que Jorge Wagner fazia partida fraca, o que deixou o São Paulo apenas com o lado direito para avançar, com Janca e Zé Luís se alternando na função de caminhar pelos lados.
O segundo tempo veio, e a tônica foi a mesma. São Paulo com mais posse de bola, pressionando, mas sem capacidade para abrir a defesa pernambucana -- que fez uma cera daquelas, de dar raiva. Muricy tirou Jorge Wagner e colocou Ricky (acertadamente, na minha opinião) e, num último esforço, colocou André Lima no lugar de Dagoberto (que também não foi bem). Mas nada disso aumentou significativamente o poder ofensivo do Tricolor.
E o tempo passa.... já estava chegando aos 38 do segundo tempo quando Ricky toca para Hernanes, que toca para Borges, que faz o pivô para Hernanes chutar da entrada da área. A bomba foi no canto esquerdo do goleiro, sem chance de defesa. Os pouco mais de 13 mil torcedores explodiam de felicidade. Seguimos na briga, mais do que nunca! E o time pernambucano, de repente, parou de fazer cera. Engraçado, né?
Mais uma vez, sofrido, no finzinho, o São Paulo vence. Mas vence bem. A narração da Jovem Pan deste gol do Hernanes retrata tudo que estivemos sentindo ao acompanhar o time de 2008 em sua tentativa determinada de chegar ao título. Também é uma bela homenagem a Chicão, que infelizmente nos deixou, mas continua contagiando a nação Tricolor com seu espírito guerreiro. Confira o áudio clicando aqui.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
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