quinta-feira, 9 de abril de 2009
Nação Tricolor na mesma sintonia
SPFC x Defensor
9.abr.2009, 19h15
Libertadores 2009
Morumbi (SP)
E a torcida do São Paulo, que todo mundo cobrava pela ausência nos clássicos (clássicos?) do Paulistinha, comparece em massa para o jogo que realmente vale. Vale a classificação antecipada do Tricolor à próxima fase, com garantia do primeiro lugar do grupo. Vale muito. E por isso a torcida vai. Expectativa supera todos os prognósticos: cerca de 50 mil pessoas devem comparecer ao Morumbi.
Surpreendente mesmo. Todo mundo sabe que o são-paulino é louco pela Libertadores, mas desde 2004 o São Paulo não leva público tão bom a um jogo de primeira fase da competição continental. Sem dúvida será um motivador a mais para os jogadores correrem, e muito, pela vitória.
O time do Defensor não chega a ser bom, mas é osso duro de roer. Não dá para contar como favas contadas. Deve jogar fechadinho, aproveitando um ou outro contragolpe. Com a mesma metodologia, por pouco o Independiente Medellín não bateu o Tricolor em pleno Morumbi, na estreia do time na competição.
Muricy manda a campo pela primeira vez na Libertadores um time no 4-4-2. Meses atrás, quando o treinador iniciou as experiências nesse esquema, a Imprensa São-Paulina ficou preocupada: o modo de jogo do São Paulo deixava a defesa muito exposta.
Desde então, com a titularidade de Junior Cesar e, sobretudo, Arouca, Muricy achou uma equipe que joga de forma equilibrada no 4-4-2, dando proteção aos zagueiros. Por conta disso, de crítico, este blogueiro passou a entusiasta do novo esquema.
O time de hoje: Rogério Ceni, Zé Luis, André Dias, Miranda e Junior Cesar; Jean, Arouca, Hernanes e Jorge Wagner; Borges e Washington.
Esses 11, mais 7 reservas, 1 treinador e 50 mil torcedores vão empurrar o Tricolor rumo à próxima fase da Libertadores! Vai ser bonito de ver!
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Um comentário:
Infelizmente o 4-4-2 não deu muito certo ontem e tivemos que voltar a boa e velha raça pra ganhar o jogo. O Borges está de parabéns, mais uma vez salvador tricolor e fico pensando se ele e o Luís Fabiano formassem o ataque da seleção que chuva de gols não seria. Os dois não tem medo de dividida e nem de chutar a gol. Qualquer outro atacante provavelmente não teria se jogado da forma como ele fez no segundo gol. O Dagol também ajudou a mudar o ritmo do time no segundo tempo, só não precisava entrar de forma dura no lance da expulsão, teve muita sorte de o árbitro ter interpretado o lance daquela maneira. Enfim, agora é ganhar o jogo de domingo pra completar a nossa Páscoa :-)
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