sábado, 29 de novembro de 2008

Sony nega negociações... e daí?

A Sony, por meio da empresa que faz sua assessoria de imprensa no Brasil, negou ter qualquer negociação para ter sua marca estampada na camisa do São Paulo a partir de 2009. Diz que tem por objetivo patrocinar o esporte em geral, mas não uma agremiação específica, embora reconheça o alto valor do clube paulista.

E o que se esperava? Que eles confirmassem um acordo que nem está fechado?

A Imprensa São-Paulina mantém a informação inicial, de que houve negociações pra valer e de que a Reebok chegou a planejar uma camisa-teste para mostrar à empresa. Esse dado vem das entranhas da fabricante de uniformes do São Paulo e foi corroborada por um fonte alternativa, ligada à Traffic, empresa de marketing esportivo.

Claro que tudo isso não quer dizer que a Sony vá ser a patrocinadora do clube em 2009. Quer dizer apenas que houve negociações a sério para isso -- e foi o que noticiamos.

Não custa lembrar que é comum empresas negarem negociações em andamento, por duas razões: primeiro, para não "melar" o negócio; segundo, para não passar recibo de incompentente ou fraca, em caso de fracasso. Para conferir este fato da vida, basta lembrar o quanto Juvenal Juvêncio negou a vinda de Adriano ao São Paulo, declarando-o "sonho impossível", embora houvesse fortes indícios de que ele ficaria no clube no primeiro semestre.

A Philips, que também chegou a fazer proposta ao clube para o patrocínio, negou publicamente tê-lo feito. E a operadora de celulares Vivo negou também qualquer tratativa com o São Paulo relativa ao Morumbi, mesmo depois que o presidente do clube a apontou como possível parceira no projeto para 2014!

Então, nada de novo no front, pessoal. Vamos aguardar e torcer para que as reviravoltas nas negociações só façam por aumentar o valor a ser pago pela camisa do São Paulo. O presidente de marketing Tricolor, Júlio Casares, disse na quinta-feira ao jornal O Estado de S.Paulo que o time voltou forte às negociações, e continua buscando o valor de R$ 30 milhões a R$ 32 milhões pelo patrocínio.

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