Quero aqui prestar sincera homenagem ao presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo. Não por reclamar especificamente do gol anulado de Obina (chororô, até porque o escanteio que originou o lance foi marcado erradamente), mas por confrontar publicamente o árbitro Carlos Eugênio Símon em entrevista ao Lancenet (aqui).
Rogério Ceni fez coisa parecida, alguns jogos atrás, mas de forma muito mais leve e pessoal. Belluzzo foi adiante e respondeu à pergunta que todos nos fazemos há anos: como um juiz tão ruim, mas tão ruim, com erros tão numerosos quanto bizarros, pode ser o queridinho da arbitragem brasileira, escalado para diversas Copas do Mundo, inclusive a próxima? Seria ingênuo pensar que alguém acha que ele é bom árbitro. Há algo de podre nisso tudo.
Uma pena que a imprensa vá transformar o protesto de Belluzzo numa alfinetada ao São Paulo (a gente vê até o repórter do Lance, autor do furo, tentando obter isso durante a entrevista). Em vez disso, a mídia deveria se concentrar no que realmente importa: excluir este Símon do futebol de uma vez por todas. O cara não serve nem para apitar várzea. E precisa ser encurralado a ponto de não poder mais ser resgatado por seus poderosos amigos.
Não sei se Belluzzo vai fazer mais que espernear em público, ser suspenso pelo STJD e tomar processo do Símon. Mas deveria. Belluzzo, um conselho: ligue para o Juvenal. Ligue para outros presidentes de clube. Use o Clube dos 13. Forje uma aliança poderosa entre os grandes clubes do Brasil para levar à conclusão natural suas declarações tão fortes e corajosas: vamos expulsar Símon, de uma vez por todas, do futebol brasileiro.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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2 comentários:
Hoje em dia tudo é culpa de terceiros: Palmeiras tomou um salve do Fluminense, mas o foco é o gol anulado. São Paulo tomou um vareio do Flamengo, mas o foco é o pênalti ser cobrado novamente. O São Paulo é líder do campeonato, mas só pq o goleiro Renê Yashin e o atacante Val Basten foram afastados pela diretoria do Barueri. Será que se os times tivessem mais competência não precisaríamos falar tanto de terceiros?
Beluzzo fez o que os palmerenses sempre fazem, que é chorar.
Palmerense não apanha do obstetra porque ja nasce chorando.
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