quinta-feira, 3 de abril de 2008

CHUUUPA, TIMINHO!

Primeiro, o desabafo. Que golaço SALVADOR do ADRIANO IMPERADOR, rapaz! Foi para lavar a alma (e salvar a pele) do Tricolor do Morumbi! Ufa!

Agora, vamos falar do time. Não gostei. Infelizmente, parece que o jogo com o Bragantino foi meio um golpe de sorte -- fizemos os gols rapidamente e depois restou o que de fato esse time *sabe* fazer: tocar a bola de lado e esperar acabar a partida.

Falta movimentação do setor criativo do time. Não dá para o Adriano ter de voltar até o meio-campo para buscar a bola. É preciso que os meias ("que meias?", o leitor pode perguntar; eu adoraria ter essa resposta) se mexam e encontrem espaço entre as duas linhas da defesa adversária, para permitir a chegada dos laterais até a linha de fundo e abrir a possibilidade de tabelas pelo meio. Do jeito que está, fica todo mundo barrado na primeira linha de defesa adversária e o que resta é dar balão para a área. Foi num cruzamento-balão desses que o Adriano achou o golaço tricolor.

Mas não dá para esperar esse gol sempre. Em poucas palavras: temos problemas sérios.

O lado bom do jogo foi a raça que o time mostrou e o espírito de Libertadores que a torcida demonstrou. Os torcedores não desistiram até o final, assim como o time, e a recompensa veio.

O lado ruim foi ter visto um time bizarro como o Luqueño. Além de não conseguirem trocar dois passes seguidos, a cera que o time fez foi histórica -- nunca vi igual. Teve até jogador simulando contusão após trombar com o árbitro... coisa de cinema mesmo. A taça pode até vir para nós, mas o Oscar já é deles.

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