domingo, 28 de março de 2010

No primeiro teste real, falhamos

Eu sempre defendi que esperássemos o time enfrentar jogos decisivos antes de criticar. Para mim, a sequência que definiria as esperanças da equipe no primeiro semestre sempre foi esta: Curíntia, Monterrey, Botafogo-SP, Santo André e Once Caldas. Esses serão os jogos que definirão as chances de o Tricolor avançar nas duas competições que disputa.

Pois bem, o primeiro desses jogos aconteceu hoje. Para os amantes do futebol, foi um jogaço. Para os torcedores do São Paulo, nem tanto. Vou tentar fazer uma análise fria da partida, embora eu reconheça que ela pode ser afetada pelas fortes emoções que senti ao longo dos 90 minutos.

Vamos lá. Ricardo Gomes mandou a campo o time que hoje ele considera titular, com apenas um desfalque: Ricky, contundido. A equipe foi a campo num 4-4-2, com Rogério Ceni, Jean, Alex Silva, Miranda e Jr. Cesar; Rodrigo Souto, Cléber Santana, Hernanes e Léo Lima; Dagoberto e Washington.

O São Paulo começou mais objetivo, e teve logo de cara uma boa chance, com enfiada para Hernanes que invadiu a área e chutou no canto. Foi um fio de esperança que se desfez ao longo dos minutos seguintes. O Curíntia passou a dominar o meio-campo e passou a ser mais perigoso. Aos 15 minutos, eles quase chegaram ao primeiro gol: uma bola foi na trave duas vezes e na terceira foi defendida por Rogério. Era um prenúncio do que viria a seguir. Numa jogada de contragolpe, aos 18, Ronaldo toca para Elias, que avança sem marcação e só coloca no canto esquerdo de Rogério. Era o primeiro gol da partida.

O Tricolor continuou dominado pela equipe adversária, que encontrava em Danilo um excelente organizador e um ótimo marcador, tudo num jogador só. O ex-são-paulino, inclusive, fez o papel de carrasco, ao pegar uma bola na entrada da área e acertar um chute preciso, no cantinho. Com o 2 a 0, estava claro que as perspectivas para o São Paulo não eram as melhores.

A partir da vantagem de dois gols, o Curíntia decidiu cozinhar o jogo em banho-maria. Os planos foram ajudados pelas circunstâncias, pois, logo na saída de jogo após o segundo gol, Washington se enroscou com Dentinho, puxou pela camisa e tomou uma cotovelada. O juiz decidiu por expulsar os dois (há quem discuta que só o jogador corintiano merecia o vermelho, mas eu tendo a achar que o árbitro tomou a decisão mais sensata). Isso era muito pior para o São Paulo, não porque Dentinho fizesse menos falta que Washington, mas pelo fato de que o placar exigia do Curíntia muito mais postura defensiva que ofensiva.

Ao São Paulo, só restava se dedicar à missão quase impossível de fazer pelo menos dois gols, sem seu centroavante (ou qualquer outro jogador no elenco que pudesse fazer seu papel). Ao fim do primeiro tempo, o Tricolor fez metade do serviço. Bela enfiada de bola de Hernanes para Dagoberto, que fez bela finta na linha de fundo e cruzou para Jean, que vinha de trás e só teve o trabalho de mandar a bola no contrapé do goleiro, de primeira. Com o 2 a 1, surgia a expectativa de um São Paulo renascido no segundo tempo.

Para a etapa final, Ricardo Gomes promoveu uma alteração na equipe: tirou Léo Lima, que já estava amarelado e fazia partida discreta demais para quem quer armar o time, e colocou Fernandinho, restabelecendo dois atacantes à frente, embora sem a mesma presença de área que só Washington neste time consegue dar.

Novamente, o São Paulo começou melhor, e o Curíntia esperava apenas para dar o bote no contragolpe. Mas nem precisou. Numa falta feita na intermediária, Roberto Carlos chutou forte, no meio do gol. A bola não desviou em ninguém, exceto em Rogério, que espalmou pra dentro de sua própria meta. Foi, sem sombra de dúvida, o maior frango do nosso arqueiro na temporada (embora não o primeiro).

Com o 3 a 1, aos 8 do segundo tempo, a fatura parecia liquidada. O São Paulo continuava preservando a maior posse de bola, mas sem produtividade alguma. Pouca movimentação no meio-campo, contra uma defesa bem postada, e as chances de reagir pareciam mínimas. O time, por sua vez, parecia tranquilo, como se nada houvesse (em retrospecto, parece ter sido a atitude correta, mas dá aflição agonizar com o resultado e ver um time que parece não se importar). Eis que, numa cobrança de falta, Hernanes chutou, o goleiro deles (o reserva, não sei o nome) rebateu, e a bola sobrou para Rodrigo Souto empurrar para a rede. Com o 3 a 2, a esperança, aos 27minutos do segundo tempo, ao menos estava restaurada.

A despeito do risco maior, Mano Menezes fez alterações em seu time para se defender. E Ricardo Gomes buscou ainda mais presença ofensiva, tirando Hernanes e colocando Cicinho (Jean passou para o meio com a alteração). A mexida deu certo e o São Paulo começou a criar mais pela direita. Mas não foi nem por isso que, milagrosamente, o Tricolor chegaria ao empate. Mais uma vez numa bola parada, o Tricolor levantou para o segundo pau; o goleiro deles falha de novo, sai caçando borboleta; e a bola encontra a testa de Rodrigo Souto, que cabeceia com força e precisão, obtendo o improvável empate Tricolor.

Eram 38 minutos do segundo tempo. Um golpe mortal no Curíntia. O empate era ótimo para nós, péssimo para eles. Mas Ricardo Gomes queria vencer. Tirou Dagoberto, cansado, e colocou Marlos, novo em folha, com a instrução para atacar. O Curíntia também foi obrigado a sair de trás, e Mano Menezes colocou Iarley, então no ostracismo na Marginal S/N. No desespero, o time de branco veio, e para nós sobraram os contragolpes. Em duas ocasiões (uma com Cicinho, onde foi marcado um impedimento que a TV tendenciosa não repetiu, talvez por medo de vermos condição legal; outra com Fernandinho, num 3 contra 2 em que o atacante não teve calma ou visão para tocar a bola e fazer a assistência), quase chegamos ao gol da vitória.

Eis que, depois dos 45 minutos, Iarley cruza uma bola para a área do São Paulo. Alex Silva sobe com firmeza e testa a bola na direção da linha de fundo. Mas a dita cuja morre no fundo da rede. Com o gol contra, estava sacramentada a derrota do Tricolor, num jogo dramático que, infelizmente, não terminou bem para nós.

Bem, esta foi a história do primeiro teste real do São Paulo 2010, sob o comando de Ricardo Gomes.

O que aprendemos com ela?

1) O planejamento

O planejamento do São Paulo, diante da maliciosa tabela do Paulistinha, que colocou clássicos sempre imediatamente antes de jogos da Libertadores, fracassou além de qualquer dúvida. Sempre foi opinião uníssona da Imprensa São-Paulina que a Libertadores deveria ser priorizada, à custa dos clássicos. Diretoria e comissão técnica entenderam diferente, o que é compreensível e não chega a ser um erro, por si só. O que caracteriza o erro é que, apesar de colocar força máxima contra os grandes do estadual, perdemos todos os jogos, produzindo um desgaste desnecessário para os confrontos difíceis da Libertadores.

2) O time

Dois problemas flagrantes do São Paulo foram desnudados nesta partida: a criação de boas jogadas de ataque depende de peças no meio-campo que, na melhor das hipóteses, apenas ocasionalmente se mostram capazes de tal feito. Para entender o que estou falando, basta contrastar a atuação de Danilo, do Curíntia, com a de Léo Lima. Até mesmo na comparação com Hernanes, o ex-são-paulino se sai melhor. É uma peça que falta no São Paulo na maioria dos jogos.

3) Os gols

Aqui, o segundo problema. Apesar dos 3 tentos obtidos hoje, fica clara mais uma vez a dependência que o time tem da presença de Washington em campo. Jogando bem ou mal, ele é a referência de ataque, que passa a inexistir quando jogamos com outros atacantes do elenco. Borges faz uma falta danada como opção, apesar do atrito que gerava a presença de dois centroavantes meio equivalentes no elenco. A expulsão de hoje foi ruim para esta partida e também para a próxima, decisiva, diante do Botafogo-SP. Quem fará os gols? Rodrigo Souto e Jean?

4) A postura

O São Paulo manteve a frieza no jogo todo, exceto pelo momento da expulsão de Washington, que, claramente, era o jogador que menos queria perder esta partida (depois das bolas na trave do Curíntia, ele saiu vibrando da defesa, numa tentativa de incentivar o time). É um jeito de jogar que irrita demais. Irrita mesmo, porque o torcedor está lá, sofrendo, e não enxerga vibração do time. Mas, por outro lado, convenhamos: de nada adiantaria o time ter se desesperado, jogado bolas de chuveirinho, dado mais chutões, em vez de ficar trocando passes inofensivos na intermediária do adversário. A postura não está intrinsecamente errada; errada está a falta de criação e movimentação, abordadas no item 2. Ainda assim, nada no time parece dar aquele "clique" de que a atitude está minimamente correta. Parece um time de zumbis em campo, que não sente a emoção do jogo (mesmo com a torcida adversária ofendendo-os a partida inteira, non-stop).

5) O treinador

Para mim, esta partida marca o início do julgamento de Ricardo Gomes. Era importante empatar, pelo contexto do torneio, e era importante vencer, por conta da rivalidade. Embora tenha tentado isso, fracassou. Embora não seja um mata-mata, é um momento de decisão. Nessas horas, não pode fracassar. Eu diria que a última chance dele de errar foi esta. Se falhar contra Monterrey ou Botafogo-SP, dificilmente teremos chance futura de recuperação. E, de novo, embora goste em geral do trabalho e da mentalidade dele, não vejo no time a "vibração" e o "espírito" exigidos para as tarefas à frente. Tomara que eu esteja errado, mas, no primeiro teste, nosso time e nosso treinador deixaram a desejar, apesar do jogo disputado, das falhas que ocasionaram 2 gols para cada lado, e da capacidade de recuperação de um jogo que estava 3 a 1 para o rival, na casa dele. Se tivesse empatado, estaria tudo bem. Mas, com o fatídico gol no final (coisa que acontece no futebol), Ricardo Gomes toma sua primeira nota vermelha na sequência de provas bimestrais. Não poderá tomar outras, sob pena de repetir de ano.

15 comentários:

Anônimo disse...

E pensar que a torcida do São Paulo detonava o Danilo. Agora nós somos obrigados a torcer para os verdadeiros mortos em campo.

Anônimo disse...

ACHO QUE O TIME MAIS UMA VEZ FOI MAL ESCALADO, ALÉM DISSO HOJE O HERNANES PROVOU QUE ELE DEVE SER RESERVA. É SO OLHAR A RAPIDEZ DO FUTEBOL DOS MARGINAIS E O DO MEIO DE CAMPO DO SÃO PAULO. O JEAN NÃO PODE SER ALA E PELO BAILE QUE O CICINHO LEVOU DO YARLEI NEM O CICINHO PODE JOGAR. PRECISAMOS VOLTAR AO 3 5 2 E AFASTAR DO TIME CARAS COM CICINHO, HERNANES, LEO LIMA APENAS PARA COMEÇAR. QUANDO ESTAVA 2 X 0 TORCI PARA O SÃO PAULO LEVAR DE SEIS, ASSIM ACHO QUE MANDARIAM O TÉCNICO EMBORA, MAS COM 4 X 3 ACHO DIFICL INFELIZMENTE VAMOS TER QUE AGUENTAR O RICARDO GOMES HERNANES, CICINHO POR MAIS ALGUM TEMPO

Edison Waetge Jr disse...

Perder para o Monterrey não será um resultado desastroso em si (desde que não seja de goleada), pois continuamos dependendo apenas de ganhar a última do Once Caldas para sermos os primeiros. A pior consequência é deixar o time de cabeça baixa e complicar contra o Botafogo. Mas, pensando bem, para efeito de Libertadores, não sei se seria tão mau assim ficar de fora do quadrangular paulista.

De resto, bela análise do jogo.

Guilherme disse...

Alguém realmente acredita que este time vai ser campeão de alguma coisa este ano? Um exército de segundos volantes destros, lentos e sem criatividade....Ao contrário de sua opinião, Salvador, eu não vejo nenhuma melhora nesse time em relação ao time que foi derrotado pela Lusa no primeiro jogo da temporada. E vou mais além: não vejo melhora em relação ao time que fracassou nos momentos decisivos do BR 09....Até agora perdemos os 4 jogos difíceis da temporada, e a maioria de forma apática e ao ritmo de 'olé'...O time não reage sob pressão, a maioria dos jogadores falha (vide Miranda, Jean e até o Rogério)...precisamos urgente perder esse pensamento de que vamos ganhar quando quisermos, de que está tudo sob controle...Eu, sinceramente, estou cansado dessas desculpas esfarrapadas de cansaço, desgaste, clássico na véspera, viagens longas...quando o time é bom, ele joga e vence....vide o Tricolor super-campeão de 2005, que sobrou no Paulista e na Libertadores.....Abraço!

Paulo S. Madruga disse...

Trabalhando há anos no comércio, aprendi que sim, a freguesia tem sempre razão. Mas não resisto a pontuar duas discordâncias: o primeiro tempo foi um banho tático do Corinthians, e não fosse a besta e injusta expulsão de Dentinho , provavelmente teríamos chegado a uma goleada histórica - possivelmente sequer teríamos levado o primeiro gol no final do tempo - estávamos desarrumados e meio atônitos com a expulsão de nosso mais atuante jogador, aquele que estava desequilibrando, junto de Jucilei e Elias. Portanto discordo veementemente que Washington teria feito mais falta (aliás, o lance era para amarelo para os dois e fim, o juiz quis aparecer e nos prejudicou). A outra discordância diz respeito ao possível equilíbrio – que de fato foi o que mostrou o placar. Jogamos com um goleiro inseguro, que entregou dois gols – o gol de falta de Roberto Carlos, por exemplo, não penso ter sido um frango de Rogério, porque o lateral chutou deliberadamente para quicar no grama molhada e alterar a trajetória da bola, mérito de Roberto. Sintetizando, o SP jogou com apenas um desfalque (e Richarlison não é lá um desfalque), enquanto nós jogamos sem goleiro. Na real, o SP escapou de uma goleada, ainda que tenha beliscado um empate que poderia ser até justo, já que os gols foram legais.

Paulo Cesar Ceglia disse...

Bom, como muitos comerciantes, existe os ilegais, picaretas, que trazem muamba do Paraguai e se escondem por detrás de sua ampla covardia e um nickname. Faz parte, é a cara do time que torce, que é lembrado por seus títulos roubados e pela incompetência plena de sua história, de sequer ao menos ter um estádio. Nem lotar o Pacaembu num clássico vocês conseguem ein? Que fidelidade ein? Acho que era medo né...? Faz parte. De toda forma, não vou sequer me dar o trabalho de falar sobre o que você comentou, pq pessoas covardes não tem espaço aqui, ainda mais quando torcem pra outras agremiações e de nível abaixo. Por acaso... você já tirou seu passaporte? Ou passa pela fronteira do Paraguai de forma ilegal mesmo? deve ser...

E só pra lembrar, vocês estão fora do G4.

Unknown disse...

Um são paulino q ama esse manto tricolor, jamais daki pra frente usa serviços da locaweb, nos chingaram e um simples pedido de desculpas acham q resolve td, o SPFC esta se comportando como c fosse um timinho qualquer q nao tem estadio, e nao essa elite do futebol brasileiro, o time q mais ganha titulos...mediocre td isso!!!

Gilson disse...

Como eu comentei em um post anterior, foram mais de 10 contratacoes e nenhum jogador acima da media para preocupar o adversario,ou seja falta (o cara), seja ele um meio campista ou um atacante pra incendiar esse time.
(desculpe o texto sem acentos, nao esta funcionado aqui)

Anônimo disse...

Chega.

Não assisto a mais NENHUM jogo do São Paulo até que alguma coisa mude nesse time frouxo e sem sal.

O time só jugou quatro vezes esse ano, pois só teve quatro adversários que mereçam esse nome: Santos, Palmeiras, Once Caldas e Marginais. Apanhou de todos.

Sem contar que, se você for jogador em fim de carreira e quiser se reabilitar, jogue contra o São Paulo. Ronaldo quando chegou ao Brasil, detonou o São Paulo. Robinho quando chegou, detonou o São Paulo. Roberto Carlos, também fez o seu. Todos os enxotados da Europa fazem gol no São Paulo.

Ano passado em branco, esse paulista o Santos só perde se quiser, e Libertadores.... com esse time de série B?????????? É ruim, hem!!!!

E o Ricardo Gomes? Quando é que os foras a ele vão começar? O cara tá o quê... nove, dez meses no time e NADA? Não deu tempo de acertar o esquema ainda? E vai dar quando?

Enfim. Perdi outra aposta e vou perder outra na Libertadores. Tenho que parar de confirar meu dinherinho suado ao São Paulo, que tá indo pro ralo.

E esse corintiano aí dando as caras no fórum? Cuidado com as carteiras! Vai cuidar do teu time, com aquele atacante gordo patético que perdeu o senso do ridículo e não se aposenta. Dentinho é desfalque? Felipe??? Nem comento. Roberto Carlos chutou de propósito na grama?? Aquele amarrador de meias não bate uma falta consciente há uns cinco anos. Ele fecha os olhos e chuta, se entrar, beleza. Concluindo, teu time é um lixo e não vai ganhar nada no ano do Centenário hahahahahah

André.

Gilson disse...

Salvador, a verdade e que se houvesse um empate ou uma vitoria, hoje seria o melhor time do Brasil e muita coisa seria mascarada, esse time nao passa confianca faz tempo, falta uns 2 jogadores acima da media para a parte ofensiva que preocupem o adversario e contagie o time, andei vendo uns videos de 92 e 93, e que saudades senti daquele time, e o Palhinha entao, como jogava facil nao...abs

Gilson disse...

Nao liguem para a coitada da franga que ta comentando aqui, eles nao tem estadio, nao tem Libertadores, nao tem passaporte, nao tem tradicao e pelo jeito nao tem blog pra comentar..kkkkkkkk

Anderson Pimpsh disse...

Será que o Sergio Mota joga menos que o Leo Lima??? Dúvido.

Unknown disse...

PRECISO DE AJUDA!!
Quanto mais vejo o time do São Paulo sob o comando desses técnicos, mais eu acho que não entendo nada de futebol, e por isso pesso socorro.
Consigo enteder que um time com com 4 volantes (em alguns jogos chegou a ser 5) tenha dificuldades de criação de jogadas e passagem de bola com qualidade para o ataque, porém, como esse mesmo time que contém esses 4 volantes, não consegue ter pegada? como, os rintiANUS faziam tabelinha na entrada da área, sem ninguem chegar junto e ao menos incomoda-los? Se esses volantes não sabem (ou conseguem) criar jogadas e tão pouco apertar a marcação o que eles sabem fazer? Alguns, conseguem tocar de lado, outros nem passes de 3 metros conseguem, são jogadores de time grande? esse esquema de 2-0-2 tem chance de funcionar?
Outra coisa é esse nosso "técnico", no começo de ano, dizia que iria fazer o rodizio e quando chegasse a Libetadares que era o que interessava, o time estaria pronto, não estava. Depois disse que o time estava desentrosado porque muitos jogadors importantes estavam no Refis, temos apenas o Ricky e mais nenhum no Refis e cade o time pronto? Qual a desculpa usará agora? Até quando devemos esperar?
Quem puder me explicar, eu agradeço.

mArcelo - www.audioestrada.com.br disse...

O time do São Paulo é a cara do seu treinador: joga futebol com educação, vibra em campo como um bom “gentleman”, e na hora hora jogar clássicos, é um cavalheiro com os adversários.

Eu também achava que o Ricardo Gomes poderia acertar esse time, mas o vejo cada vez mais perdido.

Se pensarmos que ele conseguiu ser desclassifcado, no pré-olimpico, com uma das gerações mais promissoras do futebol brasileiro, e agora está totalmente travado com um dos melhores elencos do Brasil, (o time não evolui), acho que tá na hora de uma mudança, pq não vai sair disso.

Se não vai disputar a Libertadores pra ganhar, se for pra ser novamente eliminado de forma anunciada, como tem sido desde 2007, é melhor nem participar, pois o respeito do tricampeão está, aos poucos, indo por espaço!

Paulo Cesar Ceglia disse...

Como disse o Muricy uma vez no Morumbi.. "Aqui não!"...

Quando a prole galinha que vem aqui comentar tiver educação, a gente não apaga as bobagens que ele escreve.

E bom mesmo é se esconder atrás de nickname.. típico covarde.

Abraços!

Obs: o comentário que aqui estava foi apagado pelo blogueiro por obter cunho ofensivo ao mesmo.