quinta-feira, 22 de novembro de 2007

É um complô?

Tudo bem, vamos dar a (Júlio) César o que é de (Júlio) César. O goleiro da Seleção fez um segundo tempo muito bom e tem tudo para permanecer como titular da equipe, a despeito de não ser o melhor goleiro brasileiro em atividade. Mas é tão difícil dizer que o primeiro tempo dele no jogo de ontem contra o Uruguai foi recheado de falhas?

Duas, mais precisamente. Na primeira, clamorosa, indiscutível, gol do Uruguai. Na segunda, rebatendo uma bola pro meio da área (e recuperando-se em seguida, evitando o que poderia ter sido o segundo tento da Celeste). Ah, e de quebra podemos lembrar que o gol uruguaio saiu quando ele errou uma reposição de bola.

Vocês viram tudo isso? Porque a imprensa, sobretudo a global, não viu. Para eles, Júlio César era, já no primeiro tempo, o grande nome do Brasil. Como pode? A Seleção toma o primeiro gol depois que ele foi caçar borboleta, e o sujeito é coberto de louros? Esses jornalistas são loucos, por Tutatis!

Numa boa, torço por ele, assim como torci pelo Taffarel em 1994. Lembro-me de que, na época, o Zetti estava pegando muito mais, mas mesmo assim não foi a opção do técnico Carlos Alberto Parreira. A história se repete agora com o nosso capitão, Rogério Ceni.

Injustiça com o goleiro tricolor? Não tenho dúvida disso. Mas tudo bem, Júlio César pode ficar com o time do Brasil. O que importa é que Rogério já joga na verdadeira seleção, orgulho do nosso país, o nosso querido São Paulo Futebol Clube.

Ei, e o Fabuloso? Olhe a foto abaixo, porque vale a pena!

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