segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Mais um asterisco nos campeonatos brasileiros

A coisa mais odiosa dos programas esportivos é o excesso de cobertura que dão às galinhas. Mas também, como evitar, se a podreira dos gambás fede tanto e se espalha por todos os lados, cada dia mais?

Para quem, por um acaso ou milagre, não souber do que estou falando, refiro-me às gravações divulgadas ontem no "Terceiro Tempo", da TV Record, mostrando o ex-presidente do Timinho, Alberto Dualib, dizendo que o Internacional seria o campeão, "de fato e de direito", do Brasileirão de 2005, e que o Curíntia teria ganho "roubado". As referências, claro, são ao "Edilsão 2005", que anulou 11 jogos por conta de um escândalo de arbitragem, e ao pênalti escandaloso não-marcado no jogo entre Corinthians e Inter, que definiu o torneio.

E agora, como fica? Se até o presidente do clube diz que é roubado, será que a CBF e o STJD acreditam?

Olha, para ser sincero, não estou nem aí. Nem estou esquentando com punições. Mandar os gambás para a segunda divisão? Para quê? Eles já estão indo para lá sozinhos, sem ajuda... Tirar o título de 2005? Também não precisa. O campeonato daquele ano já está tão melado que, para quem quer que fique o título nos anais da CBF, ele terá de ter um asterisco, para explicar o rolo que aconteceu -- mais ou menos como já acontece hoje com o quinto título brasileiro do Flamengo (ou do Sport, como queira).

Claro, seria interessante ver o que o Curíntia faria com a estrelinha que figura hoje no uniforme deles se impugnassem o Edilsão 2005, mas acho isso improvável. De toda forma, só a vergonha deles já tá de boa medida para mim.

E agora chega de Curíntia, que tem clássico mundial nesta quarta-feira: São Paulo e Boca Juniors!

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