Antes de mais nada, perdoem-me a demora para o post, mas estou trabalhando tanto por esses dias que não está dando tempo para mais nada. De toda forma, e com certo atraso, aqui vamos nós.
O São Paulo fez uma partida estratégica, domingo, contra o Inter no Beira-Rio e, com a estreia da equipe titular no Brasileirão, chegou à primeira vitória. O Tricolor colocou em campo a mesma equipe que bateu o Cruzeiro lá e cá pela Libertadores, mas perdeu Miranda, lesionado, ainda no primeiro tempo (o zagueirão só volta após a Copa, pelo que li hoje).
O jogo começou como xingamento de criança: bobo, feio e chato. Muito disputado no meio-campo, mas sem qualidade, levou quase 20 minutos para que um dos goleiros pegasse na bola. Quem mais trabalhou, dentre os dois, foi Rogério Ceni, com duas defesas sequenciais que não chegaram a ser milagrosas, mas mostraram toda a técnica do nosso goleiro. O principal trabalho de Pato Abbondanzieri foi buscar o frango. Lá no fundo do gol.
O tento inaugural do Tricolor saiu em jogada totalmente fortuita. Dagoberto sofreu falta na intermediária pelo lado esquerdo. Hernanes bateu e carimbou a barreira. A bola voltou para ele, que chutou de novo, de primeira. A bola passou entre os jogadores da barreira em processo de desmanche, mas não tocou em ninguém. Pato já saía para o outro lado e, quando tentou voltar, não houve tempo, apesar da baixa velocidade da bola. Saía o primeiro zero do placar.
Para a segunda etapa, o São Paulo voltou mais seguro de si e com a possibilidade de administrar o resultado favorável. Enquanto o Inter, em seu estilo frio e calculista (obra do técnico Jorge Fossatti), procurava os espaços, o Tricolor se preparou para o bote no contragolpe. Ele veio pela esquerda, em jogada de Dagoberto que fez belo passe na linha de fundo para Hernanes, correndo para ultrapassá-lo. O meia-volante cruzou para o meio da área e Fernandão fez seu primeiro gol com a camisa são-paulina, em pleno Beira-Rio.
O Inter ainda imprimiu certo sufuco, na tentativa de diminuir a diferença, mas a zaga se manteve firme e Rogério fez outras boas defesas, garantindo o placar final.
Pouco a pouco, o São Paulo volta a mostrar a consistência de temporadas passadas, com um diferencial importante: uma cabeça pensante no ataque. Novamente no 3-5-2 que consagrou esse time (com Ricky fazendo ótimas exibições como terceiro zagueiro), os torcedores nunca estiveram tão otimistas. E na hora certa.
Mas que ninguém tire essa partida como medida para o que será o confronto entre SPFC e Inter pela Libertadores. O jogo ainda está a dois meses de distância, a situação do treinador está turbulenta por lá (alguns diriam que por cá também), novos reforços devem chegar aos dois clubes e tem gente saindo também. Isso sem falar que é outra competição, com outro estilo.
De toda forma, o São Paulo mostrou que vem forte para mais um Brasileirão.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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