quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

É hoje!

Eu não sei quanto a vocês, mas eu me transformo em época de Libertadores. Sou daquele tipo que assiste a três jogos seguidos, terminando 2h da matina com o "clássico" Morélia do México e Nacional do Uruguai (tá bem, confesso, este aqui eu abandonei no meio do segundo tempo, quando tudo indicava um oxo daqueles...). Ontem, depois de me divertir com os 10 minutos mais engraçados da história do futebol sul-americano, fui à internet procurar um link para ver ao vivo Monterrey e Nacional (PAR), nossos outros dois adversários de grupo. (A propósito, o Nacional continua o mesmo, com a linha mais burra que eu já vi na vida, e o Monterrey ganhou por 2x1, sem fazer muita força.)

Claro que todos esses jogos são apenas um prelúdio para o que realmente importa: eu só me transformo para valer quando o Tricolor entra em campo. É o que vai acontecer hoje à noite, na distante Manizales, em território colombiano.

O adversário, Once Caldas, é um bicho-papão em casa. Jamais perdeu em seu estádio pela Libertadores e está numa longa sequencia sem derrotas como mandante pelo campeonato colombiano. Não bastasse isso, o time é rápido como uma flecha e surpreendentemente ofensivo -- bem diferente do Once que enfrentamos em 2004.

Ganhar hoje não vai ser moleza. O empate, embora não seja o resultado desejado, não será de todo ruim. Mas claro que a meta tem de ser a vitória, pelo simples fato de que, quando o São Paulo entra em campo pela Libertadores, a vitória é o desfecho naturalmente esperado pela torcida. Não sem razão; não é à toa que somos o clube mais vencedor da competição em solo nacional, e um dos gigantes do contexto internacional.

O time vai a campo com formação conhecida, e confesso que estou curiosíssimo para ver o desempenho. Não será a primeira vez no 4-4-2, mas será a primeira vez num 4-4-2 não-manco: Cicinho, com poder ofensivo, será o lateral-direito, no lugar do contundido Renato Silva. Isso automaticamente deve fortalecer aquele lado do campo pelo ataque, dando oportunidades para Hernanes e Marcelinho Paraíba brilharem mais do que ocorreu nos últimos jogos. Pelo lado esquerdo, o poder ofensivo será decidido pelos pés de Cleber Santana: se ele conseguir dar agilidade por aquele lado, poderá contar com perigosas descidas de Ricky e Jorge Wagner.

No meio, dando proteção aos zagueiros, Jean vai ter que jogar com espírito de Libertadores. Na hora de defender, Ricky também precisará estar por lá, dando combate sem precipitações, sem jogadas de efeito e com muito vigor. Faltinhas da intermediária para frente são bem-vindas e andam faltando a esse time do São Paulo, que cerca demais e combate de menos.

Na defesa, Xandão, o paredão-revelação, e Miranda dão garantia de proteção a Rogério Ceni. E no outro extremo, para balançar a rede, seja de canela, com gol contra, debaixo do gol, ou com petardos disparados da grande área, Washington estará lá, esperando por aquela bola decisiva.

Esse é o cenário da partida ideal. Se todo mundo fizer o seu, é assim que devemos nos apresentar contra o Once Caldas e mostrar, finalmente, quem manda na América. Estou confiante nos jogadores e, acima de tudo, na determinação e na raça de quem quer ser campeão. Time, estamos com vocês! VAMOS, SÃO PAULO! VAMOS, SÃO PAULO! VAMOS, SER CAMPEÃO!

2 comentários:

Alisson Rocha disse...

isso ai.. vamos lá..

Anônimo disse...

Se tinha alguem desanimado para ver o jogo, tenho certeza que o texto colocou fogo nesse pensamento negativo. Dia de jogo do tricolor deveria ser feriado, para podermos nos concentrar de maneira decente!!!

PRA CIMA DELES TRICOLOR!!! TABU EXISTE PARA SER ESTRAÇALHADO!!!