Questões de vida ou morte

BOCA É BOCA. A equipe argentina precisava de quatro gols para se classificar para a próxima fase. Fez só três ontem, contra o Maracaibo, mas passou. E vai complicar para o adversário que tiver de enfrentá-lo. É o espírito de bicho-papão da Libertadores que nós, são-paulinos, deveríamos ter. E ainda há tempo.

Ô, JUVENAL! PEGA NO MEU VOTO! Juvenal Juvêncio foi reeleito e ficará mais três anos no comando do São Paulo. Indiscutivelmente, sua gestão foi vitoriosa, dentro e fora do campo. Mas isso não me impede de achar que poderia ter sido melhor, e que a preparação para 2008 foi equivocada. Mérito apenas para a contratação, por empréstimo, de Adriano.

ESPERANÇA DE HOJE.Mais uma vez, Adriano é a grande esperança de gols para a partida desta noite. Pela terceira ou quarta vez na temporada, o São Paulo tem uma boa chance de redenção: ganhando bem e jogando bem hoje, a torcida esquece os traumas da derrota no Paulista e as más atuações na temporada; jogando mal, o Tricolor pode até passar, mas continuará se arrastando rumo ao inevitável fim. Eu acredito.

LEDO ENGANO.Achei, pelos números de ontem, que o público seria bom no Morumbi. Retifico minha avaliação. As vendas de bilhetes na terça foram ruins, e os ingressos antecipados para a partida contra o Atlético Nacional foram apenas 15.159, contra 17.417 no confronto com o Audax, e 15.897 contra o Sportivo Luqueño. Resultado: devemos ter, mais uma vez, menos de 30 mil pagantes hoje no Morumbi. Público tímido para um jogo tão importante. Fazer o quê, né?