Pois é. Era para vencer. Empatar não era ruim. E conseguimos perder. Para o Audax Italiano.
Faz tempo que estamos loucos para perder para esse timinho. No ano passado, jogamos duas vezes e empatamos nas duas. Neste ano, no Morumbi, tomamos um gol e viramos apenas por obra divina. Deus estava de folga ontem, e deu Audax: 1 a 0.
Há tanta coisa a dizer, e é difícil separar a frustração da derrota -- num momento tão crucial -- do que realmente se viu em campo.
O problema do São Paulo é óbvio: o time não tem criatividade no meio-campo. O melhor do time é Hernanes, que lamentavelmente está longe demais do ataque para tornar a equipe ofensivamente mais consistente. Apesar disso, foi dos pés dele que saíram as principais chances de gol do São Paulo.
O jogo em si foi muito ruim. E o Audax não mereceu vencer, embora o São Paulo, por falta de competência e vontade, tenha merecido perder. No primeiro tempo, foi 1 a 1 em lances perigosos. No segundo, o São Paulo chegou mais. Quando parecia que o time chileno ia sucumbir, um contragolpe e o gol -- meio atrapalhado, do jeito que tem que ser gol de castigo. Depois disso, o Tricolor ainda tentou mais um pouco, mas desta vez não teria gol salvador no fim do jogo. A verdade é que gastamos toda a nossa sorte nos jogos anteriores, porque não dá para fazer gol no crepúsculo toda partida.
Agora, se achamos o Audax difícil, que diremos do Palmeiras? Ninguém vai precisar ficar muito tempo se perguntando, porque o jogo é no domingo -- está logo ali, como diria um certo apresentador de programa esportivo.
Não tem muito o que dizer. O elenco -- limitado que é -- está formado. Não terá um novo salvador da pátria. Todos esperavam a contratação de um meia, desde o ano passado. Juvenal trouxe Carlos Alberto, um encrenqueiro que, apesar de talentoso, veio zoado demais para fazer alguma diferença. Agora, nossa esperança é o Sergio Motta. Vou repetir. Nossa esperança é o Sergio Motta.
Ficou preocupado?
Não fique. O consolo é que, pelo menos na Libertadores, *ninguém* está jogando um grande futebol. Todo mundo já perdeu jogo, todo mundo tropeçou, e esse é um daqueles anos em que um Once Caldas da vida pode aparecer e levar. Até o Boca está em situação pior que a nossa, pasmem!
Quanto ao Paulistão, resta a esperança de que clássico, em geral, não tem favoritos. O Palmeiras está melhor, o Palmeiras é melhor, um time e um elenco mais equilibrados, um momento bom e a equipe está descansada. Mas quando jogam São Paulo e Palmeiras é impossível prever o que vai acontecer.
A função dos jogadores é jogar, a dos treinadores é treinar e a dos torcedores, torcer. Vou fazer minha parte no Morumbi. Tomara que Muricy e seus comandados façam a deles.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
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