A guerra continua, companheiros

JÁ NAS LOJAS? A diretoria do São Paulo divulgou imagens de cinegrafista do clube que revelam como foi a rápida passagem do time pelo vestiário, no Chiqueiro. A galera sai tossindo e esfregando os olhos.

DE UM LADO. Os dirigentes tricolores estão revoltados. Nesta segunda-feira, falando em nome do clube, Turíbio Leite de Barros, fisiologista, comentou o que o São Paulo perdeu ao não poder ficar em seu vestiário e pediu punição exemplar aos responsáveis. O TJD poderia tirar o mando de campo do Palmeiras na final ou interditar o estádio.

DE OUTRO. Publicamente, dirigentes da Porcaria dizem apenas que o São Paulo está produzindo um factóide ao redor do caso. Mas eu prefiro ficar com os bastidores do clube, relatados hoje pelo Painel FC, da Folha de S.Paulo: "Ninguém no Palmeiras assume ter soltado gás no vestiário do São Paulo. Mas as dificuldades enfrentadas pelos rivais foram festejadas por cartolas do clube. Argumentam que foi o sinal de uma nova era, após a saída de Mustafá Contursi. Agora, quando for provocado, o clube vai reagir. E se sentiu provocado com a falha de Paulo César Oliveira no primeiro jogo. No Bar Inglês, ponto de encontro de dirigentes e conselheiros no Parque Antarctica, o tom da conversa ontem era que houve vingança por décadas de provocação."

CASA CHEIA? Era a impressão deste blogueiro que a torcida não iria comparecer em massa para assistir à definição da vida do Tricolor na Libertadores. O jogo contra o Atlético Nacional (COL), por mais importante que seja, vem depois da amarga derrota para a Porcaria. Mas a torcida está surpreendendo. Até a segunda-feira, já foram vendidos 14.173 ingressos. Pouco? Pode até ser. Mas quase bate os ingressos vendidos antecipadamente para os outros jogos do São Paulo na Libertadores (17.417, contra o Audax, e 15.897, contra o Sportivo Luqueño), com um dia a menos. Veremos se a torcida comprará ainda mais bilhetes hoje e confirmará o melhor público do ano na competição continental.