segunda-feira, 21 de junho de 2010

Eu apoio e você? Copa 2014 SEM CORRUPÇÃO!



Em nome da decência e ética aos cidadãos brasileiros, esse blog apoia a iniciativa de um abaixo-assinado contra a corrupção na copa de 2014, principalmente com o uso de dinheiro público na construção de estádios de futebol.

O blog Imprensa São-Paulina acredita que é dever dos candidatos a presidência e governo estadual, seja seu estado uma das sedes, vir a público expor suas ideias e compromisso com relação a esse tema.

Apoiar esse movimento é fazer o seu papel contra a roubalheira dentro do nosso país.

Obrigado a todos!

Participe e divulgue:

OBS: Basta colocar nome, e-mail e RG (não necessitando preencher os outros campos) e clique em assinar.

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6353

Siga No Twitter: twitter.com/2014100corrupto

Email: 2014100corrupcao@gmail.com

terça-feira, 15 de junho de 2010

A minha casa.

A minha casa.

Estádio Cícero Pompeu de Toledo, Morumbi, a minha casa. Aliás, casa de muitas e muitas pessoas, de todos os são paulinos e até de torcedores de outros times. É quase como coração de mãe, sempre cabe mais um.

Desde criança em meados dos anos 80 sentia uma sensação diferente ao entrar lá, é como se me sentisse um pouco dono de tudo aquilo, da história e sentimentos carregados ali. Parecia conhecer cada canto, setor, ambiente, salas dentro da “nossa casa”.

Aliás, é algo que os são paulinos podem carregar, foi ali que realizamos nossos sonhos, que sofremos com nossos erros, mas jamais deixaremos de amar profundamente o que fez do São Paulo Futebol Clube enorme, o Morumbi.

Grandioso, imponente, como o sonho de tantos e tantos são paulinos que o construíram. Casa de sonhadores que sofreram com a burrice alheia ao não enxergar o futuro. Morumbi foi nossa máquina do tempo, cada elemento, terra ou tijolo, colocados lá foram pedaços de tantos e tantos títulos importantes até as conquistas da Libertadores e dos sonhados mundiais de 92,93 e 05.

Ali, naquela construção magnífica, o Tricolor e seus mentores decidiram, seremos gigantes, maior do que todos. Mesmo sendo um clube relativamente “novo” se comparando com seus rivais, nosso sonho se tornou realidade, o soberano surgiu, com glórias além das fronteiras nacionais.

Não me calarei perante as milhões de asneiras ditas sobre a minha casa, muito menos quando diante do discurso estão carregados a falta de valores morais e éticos perante ao povo brasileiro e seu suado trabalho.

A farra do dinheiro público um dia terá fim, pode não ser hoje nem daqui a dez anos, mas um dia pensaremos e não receberemos a decisão dos “poderosos” e gananciosos calados. Esses, que lembram em seu palanque, tantos e tantos ditadores que de forma maquiavélica, manipulavam todas as decisões e sempre enfraqueceram o interesse do bem comum.

Covardes.

Alguns se escondem, covardemente, e fingem que em nenhum momento planejaram o assalto ao cidadão paulistano, paulista e brasileiro. O bem de poucos é sobreposto ao bem de muitos.

O Brasil vencerá um dia.

O Morumbi é orgulho, ele é sonho e sempre será. Porque é e foi feito por HOMENS de verdade.

Com Copa ou sem Copa, essa é a minha casa. E será sempre espetacular. Por sua decência, competência, valores morais e éticos. E por isso, sempre me sentirei em casa.

Paulo Cesar Nogueira Leite Ceglia - 15/06/2010

domingo, 13 de junho de 2010

Morumbi e eleições

Algumas nuances da disputa eleitoral sobre o Morumbi já ficaram claras. A verdade é que ninguém quer colocar dinheiro público no projeto -- pelo menos até as eleições. O ministro Orlando Silva já declarou que grana federal não entra (defendendo assim a cara do PT) e passou a bola aos governos estadual e municipal (PSDB-DEM), que também já se mostraram indispostos a investir num estádio.

É evidente que qualquer passo em falso nesse tópico gerará fatos a serem explorados na vindoura campanha eleitoral. Daí todo mundo estar cheio de dedos.

Resta saber como o comitê paulista irá se comportar após quarta-feira, quando o todo-poderoso (não Deus, Ricardo Teixeira mesmo) anunciar que o Morumbi está oficialmente fora da Copa. Os paulistas recuarão ou pagarão para ver o blefe do chefão da CBF?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A batalha do Morumbi 2014

Quer uma combinação mais explosiva no Brasil que política, Copa do Mundo e eleição? É no meio desse imbróglio que está envolvido o projeto da cidade de São Paulo para o Mundial de 2014, que teve novos capítulos nos últimos dias.

O projeto aprovado pela Fifa para a abertura, datado de 15 de abril de 2010, custaria ao Tricolor mais de R$ 630 milhões. Valor inconcebível, em termos de endividamento, para o clube.

Em reunião com o Comitê Paulista, ficou decidido que a reforma do Morumbi seria a originalmente planejada, a um custo de cerca de R$ 300 milhões. E, de resto, foi dada uma banana oficial ao Comitê Organizador Local (leia-se Ricardo Teixeira) e à Fifa.

Não é uma atitude muito diferente da que teve o Atlético Paranaense, quando arguido sobre recursos para as obras na Arena da Baixada. O clube colocou seu estádio à disposição, mas se recusou a gastar mais do que cabe em seu orçamento.

Teoricamente, a decisão do São Paulo foi correta. E, teoricamente, essa é uma discussão civilizada e desinteressada, em que todos buscarão a melhor solução para o Brasil.

Aí é que entram a política e as eleições. Todo mundo sabe que (1) o São Paulo não é particularmente querido por Ricardo Teixeira, (2) governo adora fazer obra grande e cara, (3) gosta ainda mais quando é em caráter de urgência, porque dispensa licitação e (4) tem uma eleição no meio do caminho, que faz governantes ficarem receosos de fazer a tradicional farra do dinheiro público.

São elementos que jogam juntos nesse concerto maluco. O São Paulo fez a parte dele com altivez (e talvez uma empáfia necessária, mas agora incômoda): colocou seu estádio como o palco natural para a abertura da Copa 2014.

Agora, "lavou as mãos". Se o que os governos federal, estadual e municipal dizem em público for para valer (e tenho sérias dúvidas disso), a Fifa e o COL terão de parar de fazer frescura e admitir que o Morumbi é a saída, e que é preciso ser razoável. Se não for, todos nós pagaremos o preço. Literalmente. Com o dinheiro dos nossos impostos.

Vamos aguardar os próximos dias, pois haverá mais desdobramentos dessa infinita novela. Mas eu acho que o São Paulo cravou hoje um posicionamento diferente: não trabalha mais com a hipótese do "tudo pela Copa". Agora virou um: "se quiserem, o Morumbi está aqui". A bola não está mais conosco.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Hat-dago Trick! São Paulo 3x1 Grêmio

Dagoberto realmente estava com tudo no dia frio e ensolarado no Morumbi na tarde de ontem. A bola parecia procurá-lo e o nosso veloz atacante marcou simplesmente os três gols da vitória são paulina.

Em campo, vimos um belíssimo jogo com chances de parte a parte. O Grêmio começou melhor e marcou logo no começo, com o RefHUGO, que por sinal demonstrou respeito com o SPFC e não comemorou.

Em seguida, o mais querido retomou o controle da partida e empatou em uma bola recuperada na esquerda por Marlos e finalizada por Dagoberto. (Voltamos a realizar jogadas com grande movimentação)

Tudo parecia lindo quando o árbitro marcou pênalti em cima de Alex Silva. Foi aí que quase afundamos. Mais uma vez, RC bateu e perdeu. Injusto criticá-lo por essa cobrança, mas na somatória ele realmente vem muito mas muito mal. Essa levou azar, quis bater forte no meio, ela pegou embaixo da trave e saiu. Uma pena. (Continuo achando que não temos que tirá-lo dessa posição, ele vai fazer e essa 'zica' vai acabar.)

O time nitidamente se abateu, passou a novamente ser dominado e aí veio ele... de novo. Rogério Ceni ressurgiu e com uma defesaça estilo Gordon Banks impediu com que o Grêmio marcasse. Até seus críticos mais ferrenhos nas arquibancadas levantaram para aplaudí-lo, foi um defesa memorável. Ao todo no jogo, foram boas defesas, mas a cabeçada no primeiro tempo superou todas.

Na segunda etapa, com o espírito certo e jogando com o mesmo empenho, trituramos os gaúchos. Em mais uma cavadinha de Hernanes, Dagoberto aproveitou a bobeira de Rodrigo e virou o jogo.

O último gol foi um deleite aos que gostam de futebol, Marlos fez uma jogada espetacular saindo do campo de defesa em velocidade recebendo na frente e driblando os adversários, chutou e a trave ofereceu novamente o gol para Dagoberto que não perdoou.

Encostamos no G-4 antes da parada para a Copa do Mundo, agora é hora de acabar com essa bagunça de "atletas afastados" e contratar reforços para chegar forte contra o Internacional nas semis da Libertadores.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

E o ZZZZ continua... Goiás 2x1 SPFC

Nossa, que horror. Principalmente o segundo tempo, foi inassistível, exceto pelos mais fervorosos torcedores. Um horror mesmo. E não consigo evitar pensar que o Marcelinho Paraíba é pé-frio. Sempre que ele abre o placar com um gol, acabamos tomando a virada.

Pois bem, o jogo foi o seguinte. O São Paulo megadesfalcado na zaga foi a campo no 4-4-2, com Rogério Ceni, Cicinho, Xandão, Ricky e Jr. Cesar; Rodrigo Souto, Jean, Hernanes e Marcelinho Paraíba; Dagoberto e Fernandão. A primeira etapa começou bem, com grande jogada que parecia ensejar uma boa apresentação Tricolor. Foi mais ou menos a mesma sensação que tive no começo da partida contra o Botafogo. Ironicamente, o desfecho também foi o mesmo.

Após um início mais agudo, o São Paulo manteve o domínio, mas tinha poucas chances de abrir o marcador. O Goiás marcava bem, e o Tricolor não conseguia escapar dessa marcação. No fim, foi numa cobrança de falta que o Marcelinho abriu o placar.

Com o 1 a 0, o jogo parecia tranquilo, pois a equipe da casa nada fazia. Mas aí, quis o destino que Ricky tentasse matar uma bola no peito, sozinho, no meio da área. A bola bateu no corpo dele e em seguida foi na mão. Sem intenção, mas imprudente. O juiz marcou pênalti. (Detalhe: no segundo tempo aconteceu a mesma coisa, mas a favor do São Paulo; o árbitro nada marcou.) O Goiás converteu e o primeiro tempo terminou empatado.

Ricardo Gomes mexeu no intervalo, tirando Dagoberto e pondo Fernandinho. De fato, o atacante que entrou foi um dos únicos que produziram alguma coisa, com perigosas arrancadas pela esquerda na direção da linha de fundo, mas faltou o toque final para o gol. O São Paulo não criou rigorosamente nada em termos de ameaça ao goleiro adversário, e os lances mais perigosos eram chutes do meio da rua, no meio do gol, executados por Hernanes. Ou seja, o mesmo que nada.

E aí vai uma grande crítica ao nosso treinador. Primeiro: demorou muito para mexer novamente na equipe, que estava ainda mais inoperante que na etapa inicial, apesar da maior posse de bola. O jogo estava muito afunilado pelo meio, onde a marcação era implacável. Eram quase 40 do segundo tempo quando ele fez a segunda alteração, mal escolhida. Colocou Jorge Wagner (o cara certo), mas tirou Marcelinho (um dos melhores da equipe, embora a essa altura estivesse cansado).

Como se não bastasse, aos 42, colocou Carlinhos Paraíba, numa alteração que só tinha uma função: mostrar aos babacas do Goiás que ele tinha condição de jogo. Se estivéssemos ganhando, vá lá. Mas empatando, é inverter as prioridades. O castigo veio sem demora. Numa sobra de bola, um cara deles acertou um belo chute, e Rogério, com a visão encoberta, não teve tempo de chegar nela. Resultado: mais uma derrota imbecil neste Brasileirão.

Fernandão jogou mal demais, principalmente no segundo tempo. Pareceu até que ele sentiu a pressão da torcida local, que vaiava a cada vez que ele pegava na bola. Ricky como zagueiro no 4-4-2 é complicado, e Hernanes mais uma vez esteve apagado. Jean foi mal demais. Marcelinho Paraíba e Fernandinho foram os melhores, mas faltou ter para quem armar as jogadas.

Sim, se você pensou em ter o Washington no banco para um jogo desses, eu também pensei. É outra coisa que o São Paulo está fazendo errado. Quer negociar o cara? Beleza. Mas enquanto ele não vai, deixa lá no banco. Ele pode ajudar. Hoje, no mínimo para tentar pegar as bolas cruzadas pelo Fernandinho, ele poderia estar lá.

E assim, com apenas mais um jogo pela frente, o São Paulo tem tudo para entrar na parada para a Copa numa posição intermediária da tabela. Não chega a ser preocupante, pois há muito campeonato pela frente (ou alguém aí realmente acha que o Ceará vai para a Libertadores-2011?), mas o duro é que a equipe (desfigurada por desfalques, é verdade) não tem apresentado o bom futebol que desempenhou nas quartas-de-final do torneio continental.

E Ricardo Gomes, apesar de estar na semifinal da Libertadores, também não consegue respirar mais aliviado no cargo, com essa performance tão irregular da equipe (e suas mexidas que em geral trazem o time para trás em momentos quando o necessário é justamente o contrário).

Enfim, segue o campeonato.