sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Pausa em nossa programação normal

Mas QUE MERDA, HEIN, SEU ADRIANO?

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Adivinha só? São Paulo empatou

Não foi tão ruim quanto pareceu na hora a estréia do São Paulo na Libertadores. No momento do jogo, eu sofri muito. Primeiro, por tomar um gol aos 8 minutos, quando parecia que o Tricolor começava a dominar as ações da partida. Segundo, pelo gol ter sido fruto, mais uma vez, de falha no setor defensivo do time. Terceiro, porque caiu a ficha de que alguns problemas não se resolve só com entusiasmo -- estou me referindo à defesa mesmo.

Vamos começar pelo mais óbvio: Joílson NÃO DÁ. O cara não marca, não apóia, não avança, não passa, não chuta, não se apresenta... é um cone na ala direita. NÃO DÁ. (A boa notícia aqui é que o Muricy percebeu e teve coragem para estrear o Éder no segundo tempo.)

De resto, a contusão de Fábio Santos foi uma bênção. Não por ele, pessoalmente, que podia até estar jogando. Mas pelo fato de que permitiu o São Paulo ter um vislumbre do que foi no ano passado, com Ricky e Hernanes nas posições que os consagraram (embora não tenham desempenhado bom futebol ontem, sobretudo no segundo tempo). Isso, sem falar no fato de que a ausência permitiu a estréia de Éder Luis, que, se não apresentou um futebol brilhante, mostrou que não treme e tem lugar no time.

No meu palpite, errei de zagueiro, mas acertei na jogada: Miranda fez o seu e colocou o São Paulo de volta no jogo -- o que acabou por permitir que saíssemos de Medellín com um ponto. Gostaria mesmo da vitória, mas, diante das circunstâncias, até que nos saímos bem.

Agora, tem Mirassol no fim de semana e o que realmente interessa: Audax na quarta que vem! Por enquanto, está dando para torcer, mas não para se empolgar. Vamos ver se isso melhora com o decorrer das partidas!

VAMOS, SÃO PAULO! VAMOS, SÃO PAULO! VAMOS, SER CAMPEÃO!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

É HOJE

É isso aí, pessoal. Chegou a hora. Muita ansiedade. Mas estou com bons pressentimentos. Palpite? Acho que vai ser 2 a 1 para o São Paulo, gols de (pasme!) André Dias e (pasme!) Éder Luis.

Tá bom pra vocês? :-)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O atalho para a boa fase

É engraçado como é o futebol. Libertadores é tudo para o são-paulino. Se o Tricolor fizer uma vitória em Medellín na quarta-feira, todo o resto estará esquecido e perdoado. Onze jogos de irregularidade, bagunça tática e má qualidade técnica ficarão para trás. É o atalho para uma boa fase, deixando de lado tudo que já vimos de ruim até agora. Os jogadores e a comissão técnica têm de aproveitar esse gancho e se motivar. Pode funcionar.

Em compensação, o lado racional dificulta na hora de acreditar que isso vai acontecer. O time está bagunçado demais, e é complicado achar que, por passe de mágica, todas as peças vão se encaixar e de repente o São Paulo sai vitorioso da Colômbia. Claro, estamos falando do "time da fé". Ainda assim...

Palpite: acho que Éder Luis joga, entrando no segundo tempo. E arrebenta. Mas é puro feeling.

Pensamentos soltos, às vésperas da estréia...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Displicência derruba Tricolor no Morumbi! São Paulo 2 x 2 Noroeste

Era um jogo fácil até os 30 do primeiro tempo, tudo corria bem, 2x0 e o SPFC era só pressão. O Noroeste pouco atacava, mas em uma falta em que novamente o nosso capitão não formou barreira, o Norusca diminuiu, mas estava impedido. Ufa!

Pena que a nossa alegria durou pouco, a partir desse lance o SPFC começou a ser dominado pelo Noroeste que acreditou ser possível chegar ao gol. E estava certo. 2x1.

No começo do segundo tempo, o SPFC parecia ter acordado, não acreditava mais ter o jogo ganho e a emoção tomou conta. O Noroeste continuou melhor e em uma falta estúpida Richarlyson levou o segundo amarelo e foi expulso. Detalhe: OS DOIS GOLS DO NOROESTE SAÍRAM PELO LADO ESQUERDO DA DEFESA, ONDE EXISTE UM JOGADOR IMPROVISADO COMO ZAGUEIRO. (no segundo gol, o SPFC já estava com um a menos)

Daí em diante, só deu Norusca que aproveitou e empatou.

A arbitragem irritou novamente, o juiz foi sem dúvida tendencioso ao Noroeste, mas não impactou tão diretamente no resultado. Grosseiro mesmo, foi o erro do Hugo ao final que poderia ter dado o gol da vitória ao Tricolor.

Não adianta chorar mais, precisa melhorar e muito. E mostrar outro espírito de luta dentro da Libertadores.

Quarta tem mais! Vamos acreditar, ele já tirou o Juninho.... é um começo.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Quem viu, se irritou

O São Paulo voltou a vencer, batendo o Paulista por 2 a 1. Mas quem esteve no Morumbi ontem não se deixou enganar pelo placar. A coisa foi feia.

Em primeiro lugar: paciência esgotada. Juninho não pode mais jogar. Já demos chance, esperamos o cara pegar ritmo. Mas já deu. Está merecendo banco faz tempo, e a hora é agora de colocar em campo a zaga mais parecida possível com a do ano passado.

Em segundo lugar: versatilidade tem limite. Quando o Muricy tirou o Rafael e colocou o Carlos Alberto, ele conseguiu bagunçar o único setor que estava funcionando -- o meio-campo. O resultado foi ver um time medíocre como o Paulista dando sufoco no Tricolor.

O medo maior é que estamos a menos de uma semana na estréia da Libertadores, e o início da temporada 2008 está muito parecido com o do ano anterior. Escalações sempre diferentes, equipe sem padrão tático e cheia de improvisos. Vamos JOGAR FÁCIL, PÔ!

Com todas essas reclamações, o Tricolor é terceiro no Paulistão e os dois primeiros colocados já estão nos vendo no retrovisor.

Imagine o que anda dizendo a torcida do Santos... :-)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Cai o último invicto do Paulistão

Perdemos. E olha que quase escapamos. Depois de tomar 2 a 0 do Marília (pasme, do Marília!), empatamos o jogo, com dois gols de falta. Mas ao final cedemos o terceiro gol. Aliás, cedemos os três gols. No primeiro, falha dupla da defesa: Juninho rebate mal para a frente, e, em seguida, Alex perde o tempo de bola e não intercepta o cruzamento que resultou no primeiro tento do time da casa. No segundo, André Dias comete pênalti para evitar o gol e é expulso. No terceiro, Zé Luís não consegue subir para impedir o gol da vitória.

Eita, quanta falha! Pois é. E tudo na defesa. Pelo menos temos a (boa) desculpa de que Miranda não estava em campo, e o alento de que Alex Silva deve voltar aos gramados em abril. Enquanto os setores de meio-campo e ataque (sobretudo meio-campo) mostram evolução, a defesa se apresenta cada vez mais frágil. É uma preocupação para o Muricy. Felizmente, é mais fácil arrumar a defesa do que o ataque, e o Tricolor tem bons jogadores à disposição.

Agora, o mais incrível é que o São Paulo perdeu e *manteve* a terceira colocação na tabela. Eita, tirando os brilhantes Guaratinguetá e Ponte Preta, esse campeonato tá meio devagar, hein? E olha que o Santos ainda vai cair...

Adriano

Acabou de sair o julgamento do TJD. Pegou dois jogos de suspensão e deve voltar no fim de semana, contra o Noroeste, no Morumbi.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Adriano: Punição ou não?

Saudações Tricolores,

tenho acompanhado de perto a repercussão da "semi-cabeçada" do Adriano no zagueiro Domingos. Pra falar a verdade, ninguém até agora disse que foi uma reação a um tapa do jogador santista. E pior, o futebol está ficando uma chatice.

Toda a imprensa reclama da arbitragem dizendo que precisa deixar o jogo seguir, correr, etc. Qualquer contato que exista no jogo, a imprensa toda grita e critica a arbitragem dizendo que é falta e tem que punir etc.

Sinceramente, esse negócio de justiça desportiva é uma grande palhaçada. Existe um exagero ao se avaliar os casos. Quando existe de fato uma agressão é uma coisa. Agora, vão começar a julgar intenção das coisas, abre muito caminho pra subjetividade.

Enquanto isso, ninguém diz que o rival da segundona, quando jogava em casa, um gandula jogou uma bola em campo para impedir um ataque adversário e não aconteceu nada. Nem uma puniçãozinha. Sem falar no benefício de tirar o Barras -PI para jogar no Serra Dourada. ARGH! Chega a dar nojo do futebol brasileiro.

Palhaçada!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Enfim, bom futebol!

O jogo contra o Santos ontem, no Morumbi, foi o primeiro que demonstrou a capacidade criativa do São Paulo na temporada. Richarlyson e Hernanes voltaram ao meio, com Jorge Wagner na ala -- tudo como manda o figurino. O resultado foi um bombardeio no início da partida que, tivesse resultado em gol, provavelmente teria iniciado uma goleada incontestável.

Mas, como muitos adversários do São Paulo aprenderam do jeito mais duro, um time que ataca -- e ataca muito -- sofre contra-ataques. E foi no primeiro deles que o Santos abriu o marcador: 1 a 0. Absurdamente injusto.

Três minutos depois, empatamos, com Fabio Santos. E, no segundo tempo, viramos, com Juninho. Detalhe: dois lances de bola parada, e o segundo, um penoso do Fabio "Gonzo" Costa.

Quando parecia que a justiça ia ser feita, um cruzamento para cabeçada de Rodrigo Souto, com falha de marcação de Miranda (na hora, no estádio, achei que tivesse sido de Juninho, mas depois de ver o teipe volto atrás). 2x2.

Por sorte, ou destino, Carlos Alberto (que, gordinho, entrou para fazer seus habituais últimos 15 minutos de partida) arrancou e bateu para o gol da entrada da área. A bola desviou a matou o goleiro. Fechamos em 3x2 e voltamos a vencer. Aleluia.

Muito bem. Vencer sempre é bom, vencer clássico é melhor ainda, e o jogo foi de fato muito bem jogado -- melhor partida do campeonato. Agora, o que há para melhorar:

- O meio-campo foi bem, beirou a perfeição. Mas as conclusões a gol ainda precisam ser aperfeiçoadas.

- A defesa continua sólida, sobretudo quando o combate se dá pelos volantes que a protegem, mas há com que se preocupar. Quando o São Paulo "cozinha" o adversário (naqueles jogos chatinhos do início da temporada), não dá contra-ataques. Mas quando isso não acontece, como ontem, fica claro que a "sobra" não está sobrando. Por três vezes, Kleber Pereira entrou sozinho na área, cara a cara com o Rogério. Se ele é grosso e só marcou um gol, dos três possíveis, isso não é problema nosso. O que é problema nosso é dar tanta chance ao adversário jogando com TRÊS zagueiros. Não dá. O homem da sobra (Juninho, no caso de ontem) precisa estar atento a isso, e o Muricy precisa treinar nossa reação aos contra-golpes.

De resto, uma bela vitória e uma merecida semana de descanso. O São Paulo segue à frente dos rivais e dentro do G-4. Tá bom demais.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Torcer para o São Paulo é uma grande moleza?

Eu estou achando uma dureza. Claro, não está tão mal quanto Curíntia, Palmeiras e Santos, mas não é porque a desgraça alheia é maior que devo me sentir satisfeito. E ontem, novamente, o São Paulo tático e "eficiente" de Muricy empatou, por 1 a 1, e saiu no lucro. O São Caetano foi mais agudo e poderia ter vencido a partida. E, reclamações à parte, *foi* pênalti.

Aliás, essa é a primeira coisa que tem que acabar: reclamação de juiz. Vamos jogar bola, cacete!

O Muricy reclama, com razão, que o Adriano vive saindo da área. O treinador tem razão em pedir que ele fique mais perto do gol, onde terá condições de fazer o trabalho para que foi contratado: marcar gols. Só faltou avisar aos meio-campistas que eles precisam se aproximar do ataque, senão o pobre Adriano não tem alternativa senão voltar para ir buscar a bola.

Aí fica difícil. O Jorge Wagner é bom jogador, mas tem que ficar na ala. Pode vender a perna direita dele que não serve pra nada. Na meia, não dá.

E o Fabio Santos? Ah, o Fabio Santos... o cara está UMA BOSTA! Não tá dando.

A essa altura, depois de sete jogos, já dá para começar a imaginar uma formação melhor para o São Paulo. A minha seria:

Rogério Ceni, André Dias, Alex e Miranda, Souz... digo, Joílson (é o que tem!), Hernanes, Ricky, Dagoberto e Jorge Wagner, Aloísio e Adriano.

A entrada de Dagol na meia ajudará a fazer essa aproximação entre meio-campo e ataque que falta ao Tricolor. E isso restaurará a dupla de volantes que fez sucesso no ano passado.

Com o empate de ontem, estamos fora do G-4 do Paulistão (temporariamente, espero eu). Mas esse é o de menos. Ocorre que faltam menos de três semanas para a nossa estréia na Libertadores. O relógio está tique-taqueando, e o tempo para deixar o time tinindo para o torneio está acabando.

Ou ninguém se lembra de quando Muricy falou que a equipe estaria pronta quando o torneio continental fosse começar? Está cada vez mais difícil cumprir essa promessa.

Tic-tac-tic-tac-tic-tac...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

domingo, 3 de fevereiro de 2008

O time manco

O Tricolor saiu no lucro ontem, ao empatar com a Ponte Preta em Campinas, num agitado 0x0. Criou chances de gol para ganhar? Sim. Mas a Macaca criou mais. E só mesmo uma série de milagres e acidentes impediram as duas equipes de marcar. O empate ficou de ótimo tamanho e manteve o São Paulo no G-4.

Bem, vamos começar com a boa notícia: Joílson está suspenso pelo terceiro cartão amarelo para o próximo jogo! Finalmente. Eu estive esperando o rapaz adquirir mais ritmo de jogo para criticá-lo (começos de temporada, ainda mais em clube novo, podem ser traiçoeiros). Mas a essa altura, após seis jogos, já dá para falar: o cara é praticamente um a menos. É verdade que ele já melhorou no posicionamento defensivo (eliminando a existência da "Avenida Joílson", que estava lá até o fim do primeiro tempo do jogo com a galinhada). O problema é que ele não participa do jogo. Não desce, não sobe, não joga, não se apresenta. É um a menos.

Agora, as más notícias. Ricky e Hernanes não jogam contra o São Caetano, por estarem na Seleção. Dagoberto, contundido, é dúvida. Aloísio *sempre* é dúvida. Com isso, Muricy deve ter dificuldades para escalar a equipe no sempre difícil, chato, tinhoso, jogo contra o Azulão.

E a maior lição que se tira do jogo com a Ponte: como você faz falta, Souza! Com a saída do meia/ala/quebra-galho, o time agora só tem canhotos na armação. O Jorge Wagner não pode jogar na meia, porque só tem uma perna. Quando tem de jogar com a direita, é uma tragédia. Tem que voltar para a ala, urgente.

E o Adriano também enfrenta esse problema. Para se proteger contra as investidas dele rumo à área com a bola nos pés, basta o marcador fechar a passagem pela esquerda. Tendo de chutar para a direita, o serviço do gandula está garantido atrás do gol adversário -- como vimos em duas ocasiões na última partida. Acho que deviam investir um pouco nos treinamentos em meios de aprimorar a pontaria dele com a perna direita, a fim de neutralizar essa desvantagem.

É isso. Ainda não estou feliz, mas o time segue no esquema de eficiência preferido do Muricy. E, num fim de semana em que o Curíntia empata com o Mirassol em casa e o Palmeiras perde para o Noroeste, não dá para reclamar (muito) do desempenho Tricolor.