quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Quem morre de véspera é peru

Hoje ocorre o jogo que tem tudo para selar definitivamente a sorte do Campeonato Brasileiro: São Paulo e América-RN. O Tricolor joga por um empate no Morumbi para definir, com quatro rodadas de antecedência, sua permanência como primeiro colocado até o fim da competição -- mesmo que perca todos os jogos que lhe restam. Tem tudo para ganhar e fazer a festa da torcida, que lotará o velho Cícero.

Apesar disso, confesso que me dá certo incômodo ver todas as preparações para a festa sem nenhuma garantia que ela de fato ocorra. Basta um golzinho do América para estragar tudo. Como me disse um amigo anteontem, "já pensou se o América vence o jogo?". Tudo bem, o amigo era corintiano, mas isso não muda o fato de que até a mais previsível das partidas de futebol é imprevisível (teremos mais tempo no hiato entre temporadas para falar neste blog de amenidades como essa, inclusive).

Claro, essa imprevisibilidade do futebol também não muda o fato de que o América é o lanterna do torneio, já está rebaixado, e tem um time que consegue ser ainda mais fraco que o daquela equipezinha da Marginal. Ou seja, o São Paulo tem o dever moral de vencer.

E aí o campeonato termina quatro rodadas antes do fim. Várias coisas a se comentar:

- Desde quando campeonato por pontos corridos não tem final? E esse jogo de hoje? Vai *lotar*. Posso estar errado, mas o principal benefício da existência de finais de campeonato é a capacidade de atrair o público. Então, qual seria a vantagem de termos um campeonato com mata-mata, se os pontos corridos, além de valorizarem muitos outros jogos que não seriam "finalíssimas", ainda ofertam a possibilidade de produzir verdadeiras finais? Tem que ser idiota (ou negar os números de público nos estádios, que só fazem por aumentar desde a introdução dos pontos corridos) para achar que é preciso mudar o regulamento para "dar graça" à competição. Dar aleatoriedade, sim -- com o mata-mata, o pior tem maior chance de vencer. Mas, para mim, isso não é graça. E futebol é coisa séria. Clube que investe, que é bem gerido, tem que ter vantagem competitiva. Senão você encoraja a baderna. Tem time por aí que adora uma bagunça. Mas não é assim pelos lados do Morumbi. Queira ou não, o São Paulo Futebol Clube não é apenas o maior campeão entre os times brasileiros. É o orgulho do Brasil. E deve ser premiado por isso.

- Para quê ter "final" de campeonato se a televisão não se importa em transmitir? Tudo bem, o jogo que rivaliza em interesse é um clássico nacional, com as duas equipes de maior torcida, e com uma disputa que, de um lado, é um passo importante para a Libertadores, e de outro, é um passo importante para a Série B. Vale? Vale. Mas vale mais que o jogo que *define* o campeonato? Eu vou repetir: *DEFINE*. Só podem estar de brincadeira. Depois a torcida xinga o narrador no jogo da Seleção e ninguém entende por quê...

- Se tudo correr bem, hoje termina a temporada para o São Paulo. Ainda tem quatro jogos pelo Brasileirão, mas será mais para testar novas peças -- ou seja, prepará-las para o ano que vem. Será interessante acompanhar essa "pré-pré-temporada" e ver o que algumas das revelações têm a oferecer a este elenco. Até porque o glorioso presidente do Tricolor, Juvenal Juvêncio, já disse que não vem ninguém de peso pro ano que vem. Né por nada não, mas torçamos para que não seja o início do Projeto Seja-O-Que-Deus-Quiser-Na-Libertadores.

domingo, 28 de outubro de 2007

Festa Marcada - 31/10/2007


Saudações Tricolores!


Em uma partida em que fomos superiores do começo ao fim, vencemos e marcamos a data do primeiro pentacampeonato nacional! 31/10/2007!


Incrível como conseguiremos ser campeões tão cedo, faltam dois meses pro final do campeonato.


Com certeza foi o Campeonato Brasileiro com a vitória de maior merecimento de todos os tempos. Fomos muito superiores em relação a nossos adversários.


Faça a festa torcedor tricolor! Somos Penta porque temos estádio, porque nossa torcida é maravilhosa, porque temos uma diretoria competente e um técnico que tem sangue tricolor!


Palmas pro nosso capitão e todo elenco! Eles merecem!


Abraço a todos os visitantes nesse dia de "véspera" de título!


E nos vemos no Morumbi!


quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Diretoria em festa com o fim da temporada

A diretoria e a comissão técnica do São Paulo estão em festa. Muito planejamento e finalmente a equipe conseguiu ser eliminada da Copa Sul-Americana.

Fala sério.

Tudo bem, time cansado. Tudo bem, altitude. Tudo bem, elenco reduzido. Mas que bolinha foi aquela, hein?

Eu odeio cornetar, mas por que diabos o Muricy esperou até os 25 minutos do segundo tempo pra fazer substituição, a 2.600 metros de altitude?!? O elenco não está tão cansado? Por que não trocou antes?

Souza e Hugo pareciam dois cones em campo. A defesa totalmente descoordenada, enganada pela velocidade superior da bola. Aloísio foi o melhorzinho lá na frente, mas é o tipo do jogador que, se não ajudarem, ele também não tem como fazer nada.

Moral da história: acabou a temporada. Porque o Brasileirão, legal, ainda precisamos de duas vitórias, blablablá, mas todo mundo já sabe que acabou.

Negócio é o seguinte: vamos colocar força máxima nos próximos dois jogos (Sport lá e América aqui), vencer logo os dois e depois deixar a molecada de baixo concluir o campeonato, dando férias pros jogadores.

Porque ano que vem tem Libertadores, e se estiver jogando essa bolinha que tem jogado nas últimas partidas, vamos de novo só até as oitavas.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Estratégia para atingir a meta

Nesta quarta-feira, o São Paulo mais uma vez entra em campo com um único objetivo em mente: se desclassificar da Copa Sul-Americana. Antes da viagem, Muricy já anunciou qual será sua estratégia. Quatro titulares serão poupados e nem viajaram com o grupo para a Colômbia.

O Tricolor do Morumbi se esforça há tempos para se livrar desse torneio, mas colecionou insucesso após insucesso. Primeiro, fracassou em se desclassificar contra o Figueirense, na fase nacional da competição. Dois empates, mas a vantagem dos gols fora de casa impediu o São Paulo de deixar o torneio.

Na segunda fase, contra o perigosíssimo Boca Juniors, o São Paulo tinha tudo para cair fora. Ia bem e perdia por 2 a 0 na Bombonera, quando Borges "achou" um gol e estragou a festa tricolor. Na volta, no Morumba, foi a vez de Aloísio estufar a rede e, no único gol da partida, frustrar o esforço de desclassificação.

Nas quartas-de-final, o São Paulo deu um passo importantíssimo rumo ao almejado objetivo: cansado de vencer e empatar em casa, o Tricolor perdeu para o fraquíssimo Millonarios, da Colômbia. Um a zero, resultado apertado, mas o suficiente para finalmente entrarmos como a zebra no segundo jogo.

Vamos ver se conseguiremos atingir mais essa glória para toda a nação são-paulina. Nesta quarta-feira, às 21h45, na TV Globo, confira o próximo capítulo desta saga de vitórias involuntárias do São Paulo Futebol Clube.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Penta com gosto de final!


Vencemos!


Com o Morumbi lotado e a presença de 61.000 pessoas, o São Paulo FC colocou a segunda mão na taça ao vencer o adversário "mais" direto pelo título. 1x0.


Sofrido, suado e com uma boa dose de emoção. Foi assim. Aos 25 do 2o tempo com uma linda jogada de Diego Tardelli, Jorge Wágner estufou as redes e fez explodir o Morumbi.


O Penta finalmente é nosso! Só falta chegar a taça e passarem os dias.


Destaque para Rogério Ceni que foi lembrado pela France Football como um dos melhores goleiros do mundo. O único citado que joga na América do Sul, orgulho tricolor!


Agora é hora de focar a Sulamericana e tentar beliscar o Millonarios na altitude!


Saudações Tricolores pentacampeãs!

sábado, 20 de outubro de 2007

Casa cheia para a caça à raposa

Amanhã um Morumbi cheio deve recepcionar o Tricolor, numa partida que há várias rodadas era vendida como a "final" do Brasileirão. O Cruzeiro, segundo colocado no torneio, vem a campo para jogar sua última cartada. Se vencer, pode reduzir a distância para oito pontos e ainda sonhar com o título.

Então, o jogo é uma final. Para a Raposa. O São Paulo precisa jogar com a determinação e consistência tática que marcou seu desempenho ao longo de todo o campeonato, mas está longe de poder considerar essa partida como algo muito maior que "mais uma".

O valor, para nós, está mais no aspecto emocional: vencer o Cruzeiro significa bater o principal concorrente e reafirmar a superioridade já adquirida durante o torneio.

E é basicamente por isso que devemos ter um excelente público no velho Cícero, mesmo com a "concorrência" do badaladíssimo GP do Brasil de Fórmula 1, que rola duas horas antes da partida.

O Tricolor conta com a volta de algumas de suas principais peças: Dagoberto, Alex Silva, Souza e Rogério Ceni devem jogar. Ao que tudo indica, Diego Tardelli terá sua chance de ouro, com o calvário enfrentado por Borges e Aloísio. Esperemos que ele siga seu velho instinto e pense consigo mesmo: voy hacer un golaço...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

O Exterminador do Futuro II

Parece que minhas preces, no post anterior, foram ouvidas.

Em entrevista fresquinha ao Globoesporte.com, Júlio Cesar Casares, diretor de marketing do São Paulo, reforça o que eu mesmo disse momentos atrás e apresenta um prognóstico ainda mais otimista para a nossa ultrapassagem sobre as galinhas em número de torcedores: 10 anos, no máximo.

"Temos um plano diretor de marketing. Não fazemos um trabalho empírico e sim científico. Trabalhamos mês a mês com metas. Respeito todas as pesquisas, mas lamento que elas não abranjam crianças de sete a 12 anos. Temos mais torcedores do que Flamengo e Corinthians nessas faixas etárias. Se as crianças forem contadas, o São Paulo está próximo de alcançar o Corinthians", diz Casares.

O diretor apresenta números de pesquisas feitas pelo próprio São Paulo, que indicam que o Corinthians teria algo em torno de 24 milhões de torcedores, contra 17 milhões de são-paulinos -- isso, sem contar a criançada. Se somarmos também essa galera, que é composta principalmente pelas faixas dos sete aos 12 anos, o São Paulo sobe para mais de 21 milhões, enquanto o Timão não chega aos 25 milhões.

Claro, ainda teremos um longo caminho pela frente. Mas na reportagem Casares apresenta todos os projetos desenvolvidos pelo São Paulo para criar um envolvimento precoce com o torcedor jovem e prova por A + B a superioridade estratégica do Tricolor do Morumbi. Tudo isso deixa esse negócio de maior torcida como mera questão de tempo.

Eita, que orgulho de ser são-paulino!

São Paulo FC: O Exterminador do Futuro

Não que dê para confiar cegamente em pesquisas, mas os últimos números sobre torcidas no Brasil dão subsídios a algumas discussões interessantes. A última, realizada pela CNT/Census, diz que o Flamengo (novidade!) segue como líder no campo das torcidas. Cerca de 14,4% dos torcedores defendem o manto rubro-negro.

O Curíntia vem em segundo, com 10,5%. Em terceiro, agora consolidado e soberano, nosso querido São Paulo, com 8%. A Porcaria vem em quarto lugar, com 7,2%. E o resto vem em seguida.

Não vi nenhum quadro comparativo que mostre a evolução dessas pesquisas, mas é notório que o time que mais cresce aí é o nosso. Não sem razão; as novas gerações estão nascendo cada vez mais são-paulinas, diante de nossa superioridade incontestável dentro e fora das quatro linhas.

Mas ficam algumas perguntas que não querem calar.

Eu, por exemplo, adoraria ver essa pesquisa quebrada em faixas etárias. Por que isso não foi -- nem nunca é -- apresentado? Será medo da imprensa corintiana, de ver que o futuro será implacável com a galinhada?

Outra: por que não se apresenta essa pesquisa em contraste com números anteriores, de outras épocas? Seria outra evidência de que nós estamos crescendo para cima de nossos adversários, e ninguém quer que isso apareça, não é?

Em 30 ou 40 anos, não tenho dúvida de que estaremos pau-a-pau com a galinhada. Mas os resultados que provam isso não precisam dessas décadas todas para ser divulgados -- basta que se faça uma quebra etária da pesquisa, para ver nas faixas mais jovens da população como estão as porcentagens.

Quem terá a coragem de fazer essa pesquisa?

De novo, o goleiro salvou... mas peraí, quem é esse?!?

Estou de volta viajantes desse blog, feliz da vida pra dizer a verdade. No sábado até pensei em fazer uma faixa "Todos tem goleiro, só nós temos 2 ótimos goleiros e Rogério Ceni!".

Sou daqueles fascinados que adoram ver Copa SP de Futebol Júnior para observar possíveis talentos, jogadores mais jovens que acabam despontando do nada.

Acho mais do que justo dedicar esse post a "São Fabiano". Afinal, goleiro é uma posição muito ingrata e pouquíssimos fazem uma estréia como aquela com 40mil em um Maracanã.

Além de ter feito uma grande defesa no 1o tempo e defendido um penalti decisivo na metade do 2o tempo. Fabiano foi maduro, não se abateu após ter cometido o 1o pênalti (esse foi viu seu juiz, só esse!), com apenas 19 anos imagino o que não passou na cabeça do garoto ao sofrer o gol em um pênalti cometido por inexperiência.

Para um goleiro é muito importante ter personalidade e não ficar pensando no que se passou, e foi o que essa jovem promessa tricolor fez!

E foi com maestria que Fabiano saiu do Maracanã no dia em que o SPFC não sentiu falta de seu maior ídolo. Parece que a cobrança estava destinada a ser defendida, foi um dos penais mais "escandalosamente marcados" dos últimos tempos, um absurdo.

Tudo conspirava contra, até que o garoto Fabiano pensou nos segundos que antecederam a cobrança "Não, essa eu vou pegar, o SPFC não tomou 2 gols sequer num mesmo jogo nesse Campeonato, não serei eu a ficar marcado na única partida que eu fiz, vou pegar!"

E saltou decidido, pegou espalmando para fora, com rebote sem chances de gol. Garantiu um ponto que significa uma tranqüilidade praticamente de título e o garoto viveu um dia de santo. São Rogério? não... São Fabiano mesmo!

Quem sabe nosso maior ídolo não tenha um sucessor espetacular ein? Se o Zetti teve, tudo pode acontecer.

Saudações Tricolores a todos!




sábado, 13 de outubro de 2007

Empate heróico no Maraca

O São Paulo empatou hoje com o Fluminense e ganhou de goleada do Sr. Ricardo Ribeiro. É o árbitro de Minas Gerais que marcou um pênalti inexistente para o Fluminense, deixou de marcar um pênalti legítimo para o São Paulo e ainda expulsou injustamente o centro-avante Aloísio. Em suma: juizinho sem-vergonha.

Rogério Ceni não jogou (embora os telespectadores mais atentos tenham visto sua "presença" fora do gramado, ao participar da "rodinha" na entrada do vestiário, antes da subida do time para o segundo tempo). Sobrou para o inexperiente Fabiano, que, se de um lado se mostrou nervoso e cometeu lá seus errinhos, também provou que tem qualidades e, acima de tudo, estrela.

Quando tudo parecia estar indo novamente para o brejo, Fabiano voou no canto esquerdo do gol (direito dele) para defender um pênalti -- feito que garantiu o empate para nós.

No primeiro tempo, o São Paulo não jogou. O Fluminense fez um, de pênalti (após saída do gol estabanada e faltosa de Fabiano), e poderia ter feito mais. Se as coisas continuassem como estavam, começava a se desenhar a primeira derrota nossa por mais de um tento neste campeonato.

No segundo tempo, voltamos com outro ânimo. Procurando o gol desde o primeiro minuto, produzimos vários lances de perigo, culminando com o cruzamento de Jorge Wagner num escanteio. Breno cabeceia e o goleiro do Fluminense, Fernando Henrique, faz uma defesaça, no canto direito da meta. Quis o destino que o rebote fosse para os pés de André Dias, que só teve o trabalho de empurrar para o gol.

Após atingir a igualdade no marcador, o São Paulo continuou dominando, mas de forma mais cadenciada. O Fluminense voltou a se animar. Numa jogada ofensiva pela direita do ataque, um mergulho -- quase um balé aquático sem água. Para desespero do time do Morumbi, o árbitro assinala pênalti. Fabiano pega. Aloísio é expulso. E o jogo acaba.

Excelente resultado para o São Paulo, que quebra a seqüência de derrotas e -- mais importante -- mostrou garra e capacidade de recuperação à sua torcida.

O time mais uma vez jogou completamente desfigurado. Ausências sentidas: Dagoberto, Borges, Richarlyson e Alex Silva. Sem mencionar, é claro, Rogério Ceni. Mas é isso aí, time que quer ser campeão tem que enfrentar tudo: desfalques, arbitragens e, de vez em quando, o talento adversário.

Bola pra frente, vamos secar Santos e Palmeiras logo mais.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Quem vai com a 1?

Pergunta que não quer calar pro jogo de amanhã: Rogério Ceni joga ou não joga? Machucado no confronto contra a galinhada, nosso goleiro-artilheiro e aspirante a malabarista de semáforo (segundo Souza) pode dar lugar a Fabiano, o menino das divisões de base que é o terceiro reserva e pode estrear como titular por conta da burrice do Bosco no último jogo com a porcaria.

Nosso capitão ainda está passando por exames, mas eu apostaria em sua entrada em campo -- a fibra e a dedicação de Rogério ao São Paulo são conhecidas nos quatro cantos do mundo, e estamos precisando mais do que nunca de seu espírito de liderança. Três derrotas seguidas desanimam, mas uma vitória fora de casa contra o razoável Fluminense faria a torcida e o elenco esquecerem os tropeços e seguirem adiante com ânimo revigorado, para o jogo definidor do campeonato, contra o Cruzeiro.

Aliás, definidor é um exagero. Confirmador seria a melhor expressão. Porque mesmo que o Tricolor do Morumbi apanhe de Fluminense e Cruzeiro, ainda assim estaremos com as duas mãos na taça, a no mínimo cinco pontos do segundo colocado, com seis rodadas para o fim.

Dagoberto volta ao time, mas seguimos sem Alex Silva e perdemos Richarlyson, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Palpite? Sinceramente, não tenho. Vou ver o jogo e torcer para que finalmente balancemos as redes, após o jejum de três jogos.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Até breve!

Buenas tardes, viajantes desse blog!

Estarei ausente até o ínicio da semana que vem. Afinal, tenho motivos nobres. Vou fazer o que o nosso Tricolor tem feito em campo, tirar umas férias.

Os jogadores e comissão técnica prezam tanto pelo descanso que parece que estão descansando em campo. O time não se encontra, perdeu a terceira seguida e embora corresse, parece sim "meio cansado". Agora, eu acho ridículo ficarem falando em cansaço, é dar arma pra imprensa meter o pau e inclusive uma desculpa pros jogadores correrem e se esforçarem menos. Esse tipo de declaração só prejudica a própria equipe. Os que não estão cansados, por meio inconsciente acabam ficando.

Eu também estou cansado, estou cansado de ver o time perder de 1x0. Cansado da manutenção de 900 zagueiros durante os 90 minutos. Cansado do Breno achar que é o Baresi, do Alex Silva achar que é o Beckenbauer. E também estou cansado do time inteiro se basear nos zagueiros.

Afinal, todos nós precisamos de um descanso. Estou cansado.

Um abraço a todos e bom feriado!

Até o adversário levou susto

O São Paulo deu mais um passo importante na direção de um de seus objetivos na temporada, que é o de se desclassificar da Copa Sul-Americana. Depois de perder por pouco a desclassificação em duas ocasiões (contra Figueirense e Boca Juniors), por acidentalmente ter tido melhor saldo fora de casa nos confrontos diretos, o Tricolor agora vem com tudo e já sai na frente, tomando 1x0 em casa do fraco Millonarios, da Colômbia.

Sério.

A sensação de sair do Morumbi ontem (sim, os autores deste blog foram duas das cerca de 6.500 almas que estiveram lá, numa noite muito agradável no bom e velho Cícero) foi muito estranha. Normalmente, quando o time perde, é fácil encontrar os problemas (que normalmente são vários) para apontar. No último jogo, não foi bem assim.

Teve gente que culpou o Muricy, por sempre escalar oitenta e cinco zagueiros, mesmo contra adversários de nível inferior, como os últimos dois times a visitarem o São Paulo no Morumbi, Millonarios e Falidos. Ou por não bronquear o suficiente com a equipe (pasme!).

Eu não me junto a esse coro. Acho que o São Paulo esteve bem ontem. O único defeito que vi no time foi um excesso de ansiedade para marcar gols, o que acabou fazendo com que a bola caprichosamente não entrasse -- em uma, duas, três, cinco, sete oportunidades. Foi daqueles dias em que a bola não ia entrar. E não entrou.

Mas jogou mal? Não, não jogou. Falhou na marcação no gol do Millonarios, é verdade, mas é difícil uma defesa que passou o jogo inteiro sem ser agredida não se desconcentrar nos minutos finais. Num dia de azar, como ontem, bobeou, dançou.

Agora, se o Tricolor ainda tem alguma expectativa de seguir adiante na Sul-Americana (a diretoria não parece a fim, mas eu confesso que estava querendo levar esse caneco), vai ter de se superar na Colômbia. Missão impossível? Nã-nã-ni-nã-nã. O Millonarios é muito, muito ruim. Num dia bom, completamente inofensivo.

Última pergunta: quantos jogos precisa perder para nos dizermos em má fase? Acho que três já qualificam. O que ele a expectativa para o crucial jogo de sábado contra o Fluminense.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Seguraí o Frankenstein Tricolor!

Olááááááááeenfeeermeeeiraaaaa!

De volta, para a ida das quartas da Sul-Americana. São Paulo seria favoritíssimo, não fosse o envio a campo do Frankenstein Tricolor -- um time desfigurado, cheio de desfalques. A começar pelo nosso goleiro-artilheiro, que se contundiu numa partida menor no fim de semana.

O Millonarios não mete medo -- em mim, pelo menos. E acho que dá pra ganhar, mesmo com o Frank em campo. A questão é de quanto, porque a volta exige uma cansativa viagem até a Colômbia.

O desinteresse do São Paulo pelo torneio após a eliminação do Boca deve se refletir também nas arquibancadas -- não aposto num público bom para o jogo. Placar? 2x0 para nós, mas admito que o palpite é confessamente otimista.

Veremos.

domingo, 7 de outubro de 2007

Notícias do Final de semana!


Em um final de semana sem grandes eventos, o destaque foi para a Fórmula 1, onde Lewis Hamilton deixou escapar o título e agora decidirá contra Alonso e Raikkonen no GP BRASIL, dia 21 de Outubro.

No futebol, continuou na mesma. São Paulo é líder isolado com 2 dígitos de diferença. O time da Marginal sem número, continua na zona dos rebaixados. E foi só.

Até a próxima. Quarta tem São Paulo x Millionarios. Depois de pegar os falidos, é o que resta né? hehehe.

sábado, 6 de outubro de 2007

Histórias de um clássico

São Paulo, 5 de Outubro de 2007

Fui buscar a autorização de um amigo diretor para conseguir comprar 2 ingressos para o setor de cativas do Morumbi. Para isso, ele me escreve uma espécie de procuração, assina e tudo. Assim, entrego na bilheteria de diretores e compro esses ingressos.

Ao pegar a tal autorização, que é um tanto quanto formal, estava escrito:

"Autorizo.... a comprar 2 ingressos da minha cota para a partida do dia 7 de Outubro de 2007 entre SPFC x Marginal sem Nº..."

Hahahahahahaha! Até em documento, meu Deus! Amanhã voltarei com boas notícias, eu espero!

Abraços!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Do próprio veneno!

Noite infeliz no Maracanã.

Provamos do nosso próprio veneno. Flamengo x São Paulo foi um espelho de São Paulo x Boca. Torcida se motiva pelo adversário, o jogo valendo pro time da casa mais que qualquer outro objetivo no campeonato e estádio lotado.

Enfim, agora é pensar no próximo jogo que é importante principalmente pra afundar os gambás!

Aliás, até na hora de perder nós temos timing, foi pra um time que lutava pra se afastar da zona de rebaixamento. Ou seja, dificultamos mais um pouco a vida "gambá".

Aguardem domingo. O bicho vai pegar!

Ahhhh meu deus! me segura domingo! hahaha

Hasta la vista!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Água no chope tricolor

Pois é. Flamengo 1x0 São Paulo. Não é o que a gente esperava. Entramos com um time já meio desfigurado (sem Miranda, Hernanes e Souza), e terminamos com um legítimo Frankenstein Tricolor.

Muricy, na tentativa de buscar o empate, relembrou os velhos tempos em que dirigia o Expressinho, em meados dos anos 1990, tempo em que, para ele, colocar o time no ataque era ir amontoando atacantes em campo. Hoje jogaram, simultaneamente, Borges, Aloísio e Diego Tardelli.

Quase deu certo. Aloísio teria marcado, numa cabeçada após escanteio cobrado por Jorge Wagner, não fosse intervenção providencial (e depois acidental) do goleiro do Flamengo.

Enfim, placar justo, 1x0 pro rubro-negro carioca, e a distância entre São Paulo e Cruzeiro foi mantida nos 12 pontos. Até aí, tudo bem.

O problema é que temos um clássico no domingo.

Sigo otimista, sobretudo se voltarem as peças que faltaram ao time neste jogo de hoje. Mas temos de contemplar a possibilidade de que o resultado não seja bom no domingo. E aí a distância pode cair para nove e o clima de confiança no grupo, declinar.

Vamos ver. Por ora, parabéns ao Flamengo. Não é fácil ganhar da gente. E é interessante notar como estamos fazendo a alegria dos nossos adversários na hora da renda. A torcida rubro-negra se abarrotou no Maracanã para ver nossos craques jogarem. Assim que é bom.

A Pilha da Raposa acabou...

Nessa quarta-feira, 03 de outubro, digo com todas as letras que podem entregar a taça ao nosso querido Tricolor! Em pleno Mineirão, de novo... a pilha da Raposa acabou antes do fim, e o Luxa.. quem diria... nos deu um presentão! Ou melhor, deu dois. Tirou a porcada da zona da Libertadores!

O SPFC nem jogou e a diferença se manteve em 12 pontos, amanhã pode saltar para 15. E faltam 27 pontos pro Cruzeiro disputar... ou seja, vamos priorizar a SULAMERICANA!

Perguntas que ainda restam pra esse Brasileirão:

1) Quando se oficializará o título? 21/10 contra o Cruzeiro no Morumbi? 28/10 contra o Sport ou 31/10 com o América-RN (pobrezinho...)?

2) De quanto vai ser o clássico de domingo?

3) Jogará Rogério Ceni alguma partida oficial na linha?

4) Quando seremos convidados pra disputar a Champions League?

É isso aí... enquanto o jogo de amanhã não chega, tem uma entrevista com Laudo Natel no http://www.saopaulofc.com.br/ (SPNET) que realmente vale a pena. Fala sobre a construção do nosso templo sagrado, o Morumbi.

Hasta la vista people! Ah... ÉEEE PENTA! heheheh

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

*** A guerra dos asteriscos ***

Amanhã, no Rio, teremos um confronto de pentacampeões brasileiros -- ambos, pelo menos temporariamente, com asteriscos.

O Flamengo tem um asterisco definitivo, imperdoável, por conta do campeonato brasileiro de 1987, que o clube melou ao se recusar a enfrentar o Sport, então campeão do que seria a série B, no que a CBF tinha planejado como o verdadeiro título nacional (rolo complicado demais para explicar aqui, mas que envolvia a criação de um campeonato independente chamado Copa União, abrigando a elite do futebol nacional, e um outro torneio melhor, com os times que sobraram).

O São Paulo tem um asterisco provisório -- o de virtual pentacampeão, já que, oficialmente, o campeonato ainda não acabou, embora até os matemáticos, que de futebol não entendem nada, já indiquem chance superior a 98% para a futura conquista tricolor. (Miranda está prometendo a oficialização em três jogos...)

Quem vencerá o confronto dos asteriscos, no Maracanã?

Eu aposto no São Paulo, 2x0. Mas todo mundo sabe que, na verdade, tanto faz. Sim, porque o campeão absoluto dos asteriscos, nós já sabemos, é o roubalhão Curíntia, com três. Sim, três.

Um, pelo Mundialito de 2000* (título dividido com o Boca Juniors, legítimo campeão da América e do Mundo naquele ano). Outro, pelo Brasileiro de 2005* (roubado, confessamente, do Internacional, legítimo campeão). E o terceiro, pelo Brasileiro de 2007*, como virtual rebaixado à segunda divisão.

Que beleza!